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TJ mantém condenação de 19 anos de prisão a “princesinha do crime” por roubos na região

Mulher está presa na penitenciária de Guariba. Defesa diz que vai recorrer da decisão.

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A Princezinha do Crime já está presa em Guariba

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da Justiça de São Carlos e confirmou a pena de 19 anos, nove meses e 20 dias de prisão em regime fechado de Maria Angélica Macedo da Silva, que ficou conhecida como “Princesinha do Crime”. Ela é acusada de cometer assaltos após marcar encontros através de um aplicativo de namoro.

A vítima de um dos crimes é um autônomo de 29 anos que teria sido assaltado por ela em janeiro do ano passado. Na época, ele declarou que conheceu uma mulher pelo aplicativo Tinder e marcou um encontro. Sem saber que seria a “Princesinha do Crime”, ele apanhou a mulher na rua Walter de Camargo Schultzer, na Vila Nery.

A mulher disse que eles poderiam seguir até a casa da avó, no Cruzeiro do Sul, onde poderiam ficar mais à vontade. Chegando perto de um ferro-velho, o autônomo foi orientado pela mulher a parar para dar uma carona a um amigo. Neste momento chegou um segundo indivíduo e ambos entraram no carro.

Já no Jardim Cruzeiro do Sul, um dos bandidos colocou uma faca no pescoço da vítima e assumiu o volante.

O autônomo foi levado como refém e obrigado a entregar o celular e a carteira contendo R$ 170,00.

Já no Santa Felícia, Maria Angélica teria dito que iria matar a vítima. Neste instante o autônomo entrou em luta corporal com o assaltante que estava armado com a faca e a lâmina chegou a quebrar. Em seguida pulou do carro em movimento, sofrendo várias escoriações. O trio fugiu levando o veículo que foi localizado abandonado dois dias depois na rua Pedro de Almeida, na Vila Santa Madre Cabrini.

Quando cometeu o assalto, Maria Angélica cumpria prisão em regime aberto por outros crimes cometidos em São Carlos.

Após o roubo praticado contra o autônomo, o caso foi esclarecido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) que encaminhou o processo para a Justiça, que então, determinou a prisão temporária da mulher, que se apresentou na sede da especializada no dia 9 de fevereiro de 2021. Em seguida a prisão foi convertida em preventiva e desde então ela está presa na penitenciária de Guariba, onde deve permanecer presa cumprindo a pena de mais de 19 anos imposta pela Justiça.

A defesa da mulher disse que vai recorrer da decisão. (Informações SCA)