A conta de energia elétrica vai ficar mais cara a partir deste mês. O aumento médio é de 8,6%. O reajuste foi aprovado na quinta-feira (22) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Quem confirma a informação é a CPFL Paulista, distribuidora do Grupo CPFL Energia, que atende mais de 233 municípios.
A tarifa vai subir 8,64% para os clientes do grupo B, conectado na baixa tensão (residências, indústrias e comércios de pequeno porte) e um aumento médio de 9,60% para os consumidores ligados à alta tensão (indústrias e comércios de grande porte).
Para o cálculo das tarifas, a Aneel considera a atualização de custos com a compra de energia dos geradores, com sistema de transmissão e com a distribuição da energia elétrica, assim como com os encargos setoriais, conforme regras estabelecidas para o todas as empresas do setor.
A elevação da tarifa foi gerada por alguns fatores, como a alta do custo de compra de energia das usinas geradoras, em parte associado ao dólar, que aumentou significativamente entre 2020 e 2021. Outro fator foi a incorporação de novas instalações de transmissão de energia, que são as grandes linhas que trazem energia das usinas até a região da CPFL Paulista, agregando mais robustez ao sistema elétrico. Houve ainda a inclusão da primeira parcela do encargo da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) covid. E também pelos impactos decorrentes da alta do IGP-M, índice de inflação utilizado para atualização da Parcela B, conforme contrato de concessão.