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PIB cresce 1,1% em 2019 e fecha o ano em R$ 7,3 trilhões

Altas na agropecuária (1,3%), na indústria (0,5%), serviços (1,3%), investimentos (2,2%) e consumo das famílias (1,8%) puxaram a economia no ano passado

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A economia do Brasil avançou 1,1% em 2019 em relação ao ano anterior. É a terceira alta consecutiva, porém a menor delas depois da recessão. Em 2018 e 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou 1,3% em cada ano.

Enquanto, em 2015 e 2016, as quedas foram de 3,5% e 3,3%, respectivamente. Com exceção do consumo do governo, que caiu 0,4%, todos os principais setores da economia tiveram expansão no ano passado, quando a produção de riquezas totalizou R$ 7,3 trilhões.

Altas na agropecuária (1,3%), na indústria (0,5%), serviços (1,3%), investimentos (2,2%) e consumo das famílias (1,8%) puxaram a economia no ano passado. O PIB per capita variou 0,3% em termos reais, alcançando R$ 34.533 em 2019. A taxa de investimento subiu de 15,2% em 2018 para 15,4% do PIB no ano passado. Já a taxa de poupança caiu de 12,4% para 12,2% do PIB.

Frente ao 3º trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 0,5% no 4º trimestre de 2019. A indústria e os serviços apresentaram variação positiva de 0,2% e 0,6%, respectivamente, enquanto a Agropecuária recuou 0,4%.

SETORES

A alta na agropecuária no ano de 2019, de 1,3%, decorreu do desempenho positivo tanto da agricultura quanto da pecuária, com destaque para o milho (23,6%), algodão (39,8%), laranja (5,6%) e feijão (2,2%). Na indústria, o destaque positivo foi o desempenho do segmento eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, que cresceu 1,9% em relação a 2018. Já o destaque negativo foi da indústria extrativa, com queda de 1,1%.

A construção cresceu 1,6% no ano, sendo seu primeiro resultado positivo após cinco anos consecutivos de queda. A indústrias de transformação, por sua vez, apresentou estabilidade (0,1%). As atividades que compõem os serviços e apresentaram variação positiva foram: informação e comunicação (4,1%), atividades imobiliárias avançou (2,3%), comércio (1,8%), outras atividades de serviços (1,3%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,0%) e transporte, armazenagem e correio (0,2%).