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Em fase de reconstrução, Ferroviária completa 73 anos de vida nesta quarta-feira (12)

Com futebol feminino a parte, Locomotiva busca "se achar" com nova gestão para que possa alcançar dias melhores após queda para o Paulistão A2

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Crédito: Tiago Pavini/Ferroviária SAF

A Ferroviária completa 73 anos de existência nesta quarta-feira (12), mas com sentimentos divididos. Entre o êxito vivido no futebol feminino, da base ao profissional, a Locomotiva busca entrar nos eixos no futebol masculino. Porém, não será fácil.

O torcedor grená ainda amarga o rebaixamento sofrido para o Paulistão A2, depois de oito anos consecutivos na elite paulista. Entre os “desencontros” de gestões – referindo com a saída da MS Sports e a chegada do empresário Giuliano Bertolucci – o clube não conseguiu achar o caminho para que, ao menos, permanecesse na primeira divisão.

Foram apenas duas vitórias em 12 jogos disputados, terminando na lanterna, algo que muitos querem esquecer, mas a história não apagará este fiasco.

Durante anos, a instituição sofreu e por pouco não encerrou as atividades. É de se vangloriar os 73 anos vividos e de forma ininterrupta, ainda mais se tratando de um clube do interior, onde muitos pararam e nem sequer conseguiram retornar. A salvação foi se tornar um clube empresa, de Sociedade Anônima para a cobiçada Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a primeira do estado de São Paulo.

Precisou trabalhar para alcançar os êxitos, principalmente na gestão anterior. Fizeram muito com pouco. Agora, é saber lhe dar com o alto investimento – que não aconteceu no Paulistão – com os objetivos reais, que é colocar a equipe novamente na elite para não viver “no limite” de novo.

Sem um calendário nacional definido para 2024, o clube jogará suas fichas na disputa do Brasileiro da Série D, na busca pelo acesso.

Que os processos possam acontecer da forma mais natural possível. Sofrer sempre fez parte da história da Ferroviária.