A Ferroviária entra em campo neste domingo, às 16h30, vivendo um dos cenários mais delicados de sua história recente. A equipe enfrenta o Operário, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, precisando vencer e ainda torcer por resultados paralelos para evitar o rebaixamento na rodada final da Série B. O confronto concentra a última esperança da equipe de Araraquara.
Com 40 pontos e há oito jogos sem vitória — seu maior jejum na temporada —, a Ferroviária ocupa a 17ª colocação e já não depende de si para permanecer na divisão. Para escapar da queda, o time precisa somar três pontos e aguardar um tropeço de Botafogo-SP ou Athletic, ambos com 41 pontos. Os mineiros enfrentam o lanterna Paysandu em casa, enquanto o Botafogo recebe o Avaí, que cumpre tabela.
OLHO NO OPERÁRIO
O Operário, com 45 pontos, já não luta por objetivos na competição, mas Alex pretende manter o padrão competitivo da equipe. O treinador terá o retorno do goleiro Elias e do meia Pedro Vilhena, ambos liberados após suspensão, e indicou que o time deve atuar com seriedade.
Alex reforçou que o compromisso será encarado com seriedade: “É última rodada, diante da nossa torcida, e vamos competir. É jogo oficial, e temos responsabilidade com o campeonato”, disse.
Na Ferroviária, a principal novidade é o retorno de Vitor Barreto, que cumpriu suspensão na derrota para o Athletico-PR por 2 a 1. A tendência, entretanto, é que Daniel Azambuja mantenha a base utilizada no último jogo, buscando preservar referências e ajustar comportamentos dentro da estrutura já trabalhada.
Daniel foi efetivado após a saída de Claudinei Oliveira e se tornou o quarto treinador da Ferroviária na temporada, em um ano marcado por transições. Antes dele, Júnior Rocha e Vinícius Bergantin também comandaram a equipe, que atravessou diferentes fases sem conseguir estabilidade de desempenho.
O treinador avaliou o impacto dessa sequência de mudanças e apontou a necessidade de adaptação às circunstâncias. “As trocas acontecem em função de situações que não estavam dando certo, não quer dizer que o trabalho estava errado. Cada transição exige ajustes, porque cada jogo tem sua história”, afirmou Daniel, ressaltando o desafio de buscar equilíbrio em meio ao calendário.
Ele também destacou que o momento da equipe exige leitura precisa dos adversários e atenção às características do elenco. “A gente precisa montar, estudar, trabalhar em cima e fazer o jogador acreditar. Pensamos num jogo mais físico contra o Athletico. A ideia funcionou em alguns momentos, mas o resultado não veio”, completou.
Às vésperas da partida decisiva, Daniel resume o cenário com um discurso de persistência e necessidade de reação imediata. “Para o trabalho fluir, tem que buscar o encaixe, e todo jogo muda. Vamos em busca do resultado para solucionar esses problemas”, afirmou o técnico, que lidera a Ferroviária na tentativa derradeira de evitar o rebaixamento. (Informações: Futebol Interior)
JOGOS DA 38ª RODADA (ÚLTIMA)
Dia 19/11 – Quarta-Feira
• Vila Nova 2 x 2 Volta Redonda
Dia 22/11 – Sexta-Feira
• Novorizontino 3 x 0 CRB
Dia 23/11 – Domingo
16h30: Athletico PR x América MG
16h30: Cuiabá x Criciúma
16h30: Remo x Goiás
16h30: Chapecoense x Atlético GO
16h30: Operário PR x Ferroviária
16h30: Amazonas x Coritiba
16h30: Athletic Club x Paysandu
16h30: Botafogo SP x Avaí
