A Ferroviária entra em reta final de preparação para o duelo diante do Bahia, partida que acontece no domingo (2/4), às 16h, na Fonte Luminosa, pela sexta rodada do Brasileirão Feminino.
Depois da goleada sobre o Real Ariquemes, as Guerreiras Grenás subiram na classificação e agora ocupam a vice-liderança com 12 pontos, mas terão pela frente as Meninas de Aço, uma das caçulas e sensações da competição.
A equipe baiana está na luta por uma vaga dentro do G8 e vem de vitória, de virada, diante do Grêmio por 3 a 2, em partida disputada no estádio Pituaçu.
Porém, para a treinadora grená, Jéssica de Lima, a campanha feita pelo rival não surpreende e enalteceu o cenário nordestino no quesito revelar jogadoras para o futebol brasileiro.
“Não me surpreende. Eu conheço as atletas que estão lá. A cultura do povo baiano é de muita luta e fico feliz por ter um time competitivo na Bahia. Revelou muitas jogadoras para a Seleção Brasileira e que não tinham equipes por lá, então tinham que vir pra São Paulo jogar. O Bahia, pelas contratações que teve e pelas meninas que estão lá, iria ser um time complicado e é isso que está acontecendo. Lutam e marcam o jogo inteiro, então eu não vejo como surpresa”, contou.
Os números mostram o quanto o Bahia chega forte por briga pelo G8, um deles igualados com o time araraquarense: possuem o terceiro melhor ataque da competição, ambas com 16 gols marcados, mas com a defesa grená levando a melhor, sofrendo sete contra nove das baianas.
“Acho que somos o terceiro time que mais finaliza na competição, ficando atrás de Corinthians e Palmeiras. A gente busca o jogo ofensivo o tempo inteiro. A nossa equipe quer fazer gol. Neste sentindo, pela qualidade de jogadoras e pelo plantel, sempre buscamos o ataque. É uma identidade da Ferroviária. Já tomei de 5 a 0 jogando aqui, era é um time ofensivo. Quando o time não dá espaço e quando não dê, criamos eles, temos jogadoras que chegam no terço final e fazem gols. A nossa saída de jogo é o nosso maior triunfo ofensivo hoje em dia, não é nosso ataque. A gente consegue sair da pressão quando um outro time daria uma bola longa. É muito mérito desde a Luciana quando ela pega bola lá atrás e ela está identificando por onde ela pode sair. Isso tudo faz com que a gente tenha um volume ofensivo muito grande”, detalhou a treinadora.
Os ingressos já estão à venda pela internet. e os preços variam entre R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). As vendas físicas acontecem no dia do jogo, nas bilheterias da Fonte.