Morreu, a 72 anos, Rigoberto Costa, o popular Beto Fuscão, ex-zagueiro com brilhante passagem pelo Palmeiras e também defendeu a Ferroviária nos anos 80, além de ter defendido a Seleção Brasileira.
A decorrência de sua morte foi por conta de complicações de um câncer no estômago bastante severo, de acordo com o que divulgou a Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul. Ele estava residindo em Florianópolis, sua terra natal.
Zagueiro que “não brincava em serviço”, existem duas versões sobre o apelido Beto Fuscão, uma a de que ele ganhou apelido por ser comparado a Luís Pereira, por conta do seu porte físico e era conhecido como “Chevrolet”, e brincava no porta mala de um Fusca. Já o outro é por ter trabalhado por um bom tempo na oficina de seu pai e ganhou a alcunha na época das últimas fabricações do veículo com o modelo da carroceria traseira.
Incentivado pelo pai em seguir na carreira futebolística, ele começou jogando no Figueirense entre 1968 e 1971. No mesmo ano, foi para o América de Joinville. Já em 1973, defendeu o Grêmio, onde ganhou notoriedade e ajudou a equipe a ser campeã gaúcha de 1977, na época áurea do rival Internacional.
Neste período, foi convocado para defender o Brasil, participando de nove partidas, conseguindo oito vitórias e um empate.
Após passagem pelo Tricolor Gaúcho, rumou para o Palmeiras, fazendo um total de 207 jogos, marcando dois gols.
Já a sua passagem pela Ferroviária aconteceu em 1984, com a disputa do Campeonato Paulista. Ele esteve presente em 33 na temporada, chegando a fazer dupla com Marco Antônio durante aquele período. Beto Fuscão passou ainda por São José-SP, Uberaba-MG e Araçatuba.
Após a aposentadoria do futebol, retornou para Florianópolis e residiu no bairro do Estreito, sendo professor de escolinhas de futebol da cidade. (Com informações do site ‘Quem Fim Levou?’)