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Araraquara emprega cerca de 130 pessoas do sistema prisional

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Thainara Faria representou a Câmara Municipal durante 4ª Jornada de Cidadania e Empregabilidade promovida pela SAP

Empregabilidade 12

Com o objetivo de reduzir preconceitos, aproximar a sociedade civil e promover a reintegração social da pessoa privada de liberdade, foi aberta, na manhã de terça-feira (23), a 4ª Jornada de Cidadania e Empregabilidade, promovida pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), na Penitenciária Regional de Araraquara. A vereadora Thainara Faria (PT) representou a Câmara Municipal no evento, que segue até o dia 26 de abril.

“Fico feliz em verificar tudo que tem sido realizado aqui para devolver à sociedade um cidadão, um ser humano, com dignidade. Também agradeço aos apenados pelos cuidados com nossas praças e parques, que estão deixando nossa cidade mais bonita”, pontuou a parlamentar. Vale ressaltar que a Prefeitura de Araraquara é a primeira do Estado a admitir reclusos do regime fechado. O município emprega aproximadamente 30 mulheres do Centro de Ressocialização Feminino, 60 do masculino e 40 da Penitenciária. “Nós acreditamos que o trabalho e a geração de renda são o único caminho de garantir a ressocialização”, afirmou o vice-prefeito Damiano Neto (Progressistas).

De acordo com o coordenador da Região Noroeste da SAP, Carlos Alberto Ferreira, a região integra 43 unidades prisionais, totalizando oito mil servidores e 53 mil reclusos. Só a Penitenciária e o Centro de Detenção Provisório (CDP) de Araraquara registram 1.830 detentos. “Trinta e oito por cento da população carcerária da região está trabalhando. Só não empregamos mais por falta de espaço, por isso, é fundamental parcerias como a realizada com a Prefeitura de Araraquara”, frisou.

Por fim, o diretor da instituição, Rodrigo Ronchi Redivo, destacou o principal objetivo da Semana: “O evento é importante não apenas pelos serviços disponíveis, que já são oferecidos durante o ano todo, mas, principalmente, para dar visibilidade à sociedade civil de aqui os presos estudam, trabalham e se esforçam para mudar de vida e voltar melhor ao convívio social”. Ao longo dos quatro dias, estão previstos atendimentos jurídicos, palestras, cortes de cabelo e emissão de documentos.