‘Cora Coralina – Todas as vidas’ foi lançado em 2016 e recebeu críticas positivas de grandes veículos de comunicação do cinema
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas era o verdadeiro nome de Cora Coralina, uma das mais importantes escritoras do Brasil do século XX. A também poetisa lançou seu primeiro livro aos 75 anos de idade e foi doceira grande parte de sua vida.
“Cora Coralina – Todas as vidas” tem o roteiro de Renato Barbieri e Regina Pessoa, com direção do próprio Barbieri, araraquarense que mudou-se ainda adolescente em busca dos seus sonhos.
O filme, lançado em 2016, conquistou grandes premiações como a Margarida de Prata, conferido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) como Melhor Filme; no Festival de Cinema de Brasília, venceu como Melhor Filme na categoria Documentário, com o júri popular; foi indicado para concorrer ao Prêmio Cinema Brasil – Prêmio Grande Otelo, onde venceu com o voto popular nacional.
“Além disso, o filme ficou 13 semanas em cartaz no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília – um feito para uma produção nacional – e teve exibições de prestígio na FLIP (Feira Literária de Paraty), além de abrir o Festival Sesc Melhores do Ano em 2016. O Sesc sempre abre o evento com filmes que serão lançados em breve e pra gente foi uma honraria ter sido exibido neste momento”, conta Barbieri.
PRÊMIO GRANDE OTELO
Considerado o Oscar brasileiro, a estatueta é conferida pela Academia Brasileira de Cinema e teve grandes indicações este ano. “Estávamos concorrendo com filmes de peso e artistas conhecidos, como o longa-metragem Divinas Divas, de Leandra Leal, O Intenso Agora de João Moreira Salles e outros cineastas renomados. Os membros da Academia votaram por Divinas Divas – justamente -, mas o voto popular nacional escolheu Cora Coralina na categoria Melhor Filme Documentário”, destaca.
Renato Barbieri também foi o diretor do filme “Araraquara – Memórias de uma cidade” (2013), que aborda, entre outros assuntos, a fundação do município e o linchamento dos Britos que chocou o país em 1897.