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Aumentam casos de complicações neurológicas em pacientes com chikungunya

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A doença transmitida pelo Aedes aegypti, é nova no Brasil e as consequências ainda não são totalmente conhecidas. Mas complicações como meningite chamaram a atenção dos pesquisadores.

Chico Meni

A chikungunya transmitida pelo Aedes aegypti, é uma doença nova no Brasil. Por isso, as consequências dela nos pacientes infectados ainda não são totalmente conhecidas. As complicações como os quadros de meningite, por exemplo, chamaram a atenção dos pesquisadores e, por ser uma doença grave, que afeta o sistema nervoso central, trouxe mais preocupação.

“Já era descrito em outros países que a chikungunya podia levar alterações para o sistema nervoso central. A partir do momento que a chikungunya se espalhou no país, causando surtos em diversas regiões, foi observado em paralelo que houve também um aumento de casos de internação e complicação neurológica como meningite, encefalite, alterações dos nervos periféricos”, explica o infectologista da Fiocruz André Siqueira.

Os pesquisadores dizem que o vírus da chikungunya tem uma tendência a atacar o sistema nervoso central e aproveita a baixa imunidade dos pacientes para romper a barreira de proteção entre o sangue e o cérebro.

É importante ficar atento a alguns sintomas que podem indicar comprometimento neurológico como excesso de sono, alterações motoras e delírios.

A chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito da dengue, da zika e da febre amarela. Estamos diante de uma doença ainda imprevisível, mas a forma de evitar já bem é conhecida.

“A gente deve investir na prevenção da transmissão: combate ao mosquito, uso de repelentes para a proteção de cada indivíduo e da comunidade”, disse o infectologista.

(Com informações do JN-Globo)