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Caso Mariana Bazza: Vítima foi estuprada e morta em chácara, diz MP

Segundo o laudo, o acusado Rodrigo Pereira Alves ameaçou Mariana com uma faca além de usar um pedaço da própria blusa da vítima para vendá-la e amordaçá-la.

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O laudo necroscópico do IML de Araraquara apontou que a universitária Mariana Bazza foi estuprada antes de ser morta em Bariri (SP).

O documento faz parte dos autos da denúncia do Ministério Público encaminhada à Justiça nesta semana contra Rodrigo Pereira Alves. O documento denuncia Rodrigo, de 37 anos, por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.

A denúncia foi aceita pela Justiça nesta quinta-feira (10) e segundo o laudo, Rodrigo atraiu a jovem para a chácara com a promessa de consertar o pneu do carro, que segundo o Ministério Público, ele mesmo esvaziou. Após ameaçar a vítima com uma faca ele usou pedaços da blusa dela para vendá-la e amordaçá-la.

O laudo também aponta que Mariana foi morta ainda na chácara, asfixiada com um pedaço da mesma blusa. Ainda segundo a denúncia do MP, após o crime Rodrigo roubou o carro, a carteira da vítima com documentos pessoais, R$ 110 em dinheiro, o celular dela e uma caixa de som.

O corpo de Mariana foi encontrado na manhã do dia 25 de setembro em uma área de canavial na zona rural de Ibitinga. Após deixar o corpo da jovem no canavial, Rodrigo abandonou o carro perto de um cemitério em Itápolis.

Ele chegou a ser visto por policiais dentro do cemitério, mas conseguiu fugir e foi localizado na casa de um parente, escondido no telhado. Na denúncia, o Ministério Público afirma que há provas da materialidade do crime e de autoria que implicam Rodrigo.

O MP ressalta, ainda, que o acusado é multireincidente – ele já cumpriu pena de 16 anos por crime de roubo, sequestro, extorsão, e latrocínio tentado, e tinha saído da cadeia cerca de 30 dias antes do crime.

Relembre o caso

A estudante de fisioterapia Mariana Bazza desapareceu após sair de uma academia, localizada em Bariri (SP), e aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro.

A foto do principal suspeito do assassinato foi enviada pela vítima em uma das últimas conversas com o namorado. A fotografia era para contar que o pneu havia furado e um homem estava ajudando-a.

Por meio dessas imagens, os investigadores chegaram até Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, que foi preso na última terça-feira (24), em Itápolis. As fotos das câmeras de segurança também auxiliaram os policiais a identificarem o suspeito.

Os policiais disseram que Rodrigo indicou onde o corpo de Mariana foi deixado. Ele disse que não foi o responsável pela morte da vítima e alegou que outra pessoa havia participado do assassinato.

Os policiais foram até o local indicado e encontraram a vítima morta, de bruços, com as mãos amarradas para trás e um tecido no pescoço. Ela foi deixada em uma área de canavial, na zona rural de Ibitinga.