A empresa em questão está envolvida em offshores em paraísos fiscais
No dia 22 de dezembro de 2018, uma matéria sobre irregularidades da construtora contratada pela Prefeitura para efetuar a reforma do Pronto Socorro do Melhado foi publicada por um veículo de comunicação da cidade. Os problemas citados envolviam inclusive contas offshore em paraísos fiscais. O vereador Delegado Elton Negrini (PSDB) apresentou um requerimento na Sessão Ordinária da terça-feira (22), questionando os critérios usados para contratar a empresa.
“A firma tem histórico de descumprir contratos de obras públicas e ainda teve seus serviços e valores investigados pelo Tribunal de Contas e de Comissões Especiais de Inquéritos de outra cidade. No entanto, o Executivo ignorou as irregularidades apresentadas. Por essa razão, quero saber o que foi levado em consideração no momento da contratação”, destacou Negrini.
No documento, o parlamentar pede esclarecimentos sobre os requisitos usados para fazer a contratação, os motivos para ter ignorado o histórico da empresa, se as informações referentes ao processo de licitação estão no Portal da Transparência e ainda quem são os membros da comissão criada para acompanhar a obra e o emprego dos recursos financeiros.
AS DENÚNCIAS
As denúncias sobre o passado polêmico da empresa foram apresentadas em nosso portal logo após a Prefeitura Municipal suspender a assinatura do contrato com a Teto Construtora em uma primeira oportunidade. Na ocasião a Prefeitura alegou que o adiamento ocorria por falta de agenda, envolvendo além da Teto Construtora também a Caixa Econômica.
O contrato foi assinado semanas depois e a empresa já vem executando a obra mesmo com a série de denúncias. Houve um alerta sobre o comportamento da empresa na execução do projeto em Araraquara para possíveis – aditivos, quer dizer reivindicação de verbas suplementares para continuidade da obra, prática costumeira que levou a Teto Construtora (Teto Incorporação Imobiliária) a enfrentar juntamente com o ex-prefeito de Americana Diego De Nadai as barras do Tribunal, sendo que ambos tiveram bens bloqueados.