Morreu na madruga desta sexta-feira, o ex-jogador Marcão, ídolo da Ferroviária nos anos 80, teve a uma parada cardiorrespiratória e acabou não resistindo. Ele já lutava contra o Alzheimer.
O ex-centroavante estava internado no Hospital São Francisco com pressão baixa e febre. A situação havia melhorado, podendo receber alta médica ainda nesta quinta-feira. O velório está sendo realizado na Funerária Almeida e o enterro está programado para às 16h, no Cemitério São Bento.
Nascido no dia 10 de maio de 1954, em Americana-SP, Marco Benedito Marcelo, o Marcão, iniciou sua carreira futebolística no juvenil da Ponte Preta, onde teve Cilinho como seu treinador. Logo em 1973, foi emprestado para o Figueirense. Dois anos depois seguiu para o Guaxupé-MG e negociado com o América-MG.
O atacante, que chamava atenção por ter mais de dois metros de altura, transferiu-se para o XV de Jaú em 1980 e teve passagens também por Inter de Limeira, Vitória-BA, até chegar a Ferroviária, em 82.
Sendo um dos destaques da grande campanha da Taça de Ouro de 1983, Marcão se transferiu para o São Paulo a pedido do treinador, José Poy, que havia indicado a sua contratação.
Depois de quase um ano, o então jogador atuou no futebol carioca com a camisa do América, e depois no futebol paulista pelo Araçatuba. Regressou à Locomotiva e mais uma vez fez história, ajudando a levar o time de 1985 à semifinal do Campeonato Paulista, caindo diante da Portuguesa.
Outro feito de Marcão com a camisa grená foi de se tornar o autor do gol mais rápido da história do clube, quando fez o tento logo aos 15 segundos de jogo na derrota para o XV de Jaú por 4 a 3, no Estádio Zezinho Magalhães, pelo Paulista de 1982.
Já no fim de sua carreira, atuou novamente pelo Guaxupé, União Suzano, Ferroviária e encerrou a carreira no São Caetano, em 1992.
Após pendurar as chuteiras, Marcão foi também treinador, chegando a comandar a própria Ferroviária, Rio Branco, Anápolis-GO e Guaxupé, trabalhando também em escolinhas de futebol. À família enlutada nossas condolências.