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Sindicatos Rurais da região estão reunidos em Araraquara nesta quinta

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Sind Rural

Pelo menos 45 sindicatos rurais da nossa região estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira na sede do Sindicato Rural de Araraquara para palestras que envolvem dois importantes assuntos na atualidade: Programa de Alfabetização para Trabalhadores Rurais sem Escolaridade e o Programa do Jovem Agricultor do Futuro, ambos mantidos pelo SENAR SP. A vinda de Mário Antonio de Moraes Biral, superintendente do SENAR no estado de São Paulo, demonstrou para os participantes do encontro a importância dos programas e a necessidade da capacitação das entidades sindicais para aplicação das técnicas, cada qual em sua base territorial.

Além de Biral, outros membros do SENAR SP estiveram presentes: Celeide Scalhante Martim (Técnica da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer) e Elton Hidemitsu Koroiva (Divisão Técnica SENAR-AR/SP), que foram recebidos pelo presidente do Sindicato Rural de Araraquara, Nicolau de Souza Freitas e o coordenador do Senar Araraquara, João Henrique de Souza Freitas.

“Nós constatamos principalmente na área rural que existe uma grande parcela de trabalhadores analfabetos e eles terão que lidar com normas regulamentadoras como proteção e aplicação de agrotóxicos; então, pelo menos uma leitura do manual para acompanhamento das orientações técnicas esse trabalhador terá que fazer para poder se expressar”, comentou o superintendente do SENAR SP, Mário Biral. Quando indagado sobre o índice de analfabetos trabalhando na zona rural de Araraquara, Biral comentou que é difícil dimensionar. “Mas que existe boa parcela, isso sim existe”, lembrou. De acordo com o dirigente do SENAR SP, o índice embora baixo abre espaço para preocupações, daí a necessidade da realização do curso para que os trabalhadores possam ser capacitados. Ele afirmou que em 2018 no Estado de São Paulo pelo menos 3 mil trabalhadores rurais serão alfabetizados.

Quanto ao desenvolvimento do Programa Jovem Aprendiz do Futuro, Biral explicou que o objetivo é trazer o jovem de 14 a 18 anos ao curso para que ele dê continuidade ao serviço que a sua família desenvolve na propriedade: “O jovem já tem este conhecimento mas agora vamos sistematizar os seus conhecimentos de tal maneira que possa implementar o processo produtivo nas questões de cidadania, como direitos, obediências, pois tudo isso é muito bom para caracterizar sua formação”, destacou o superintendente do SENAR SP.

Biral afirmou ainda que o Jovem Agricultor do Futuro é um programa que vem crescendo de maneira significativa, tendo 600 horas e o acompanhamento em manual; por ser um curso longo, o trabalho com os sindicatos, instrutores e alunos tem que ser devidamente administrado: “Por essa razão estamos reunidos com todos aqueles sindicatos que pediram este programa para capacitação quanto a sua administração e operacionalidade”, concluiu. Na foto acima: Mário Antonio de Moraes Biral (SENAR SP), Nicolau de Souza Freitas (Sindicato Rural),  João Henrique de Freitas (SENAR Araraquara) e Carlos Nivan Maia (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).