O Instituto Médico Legal (IML) em Araraquara descartou o uso de violência por populares na morte do pintor Fábio Baptista de Oliveira, 43 anos. O laudo foi divulgado nesta segunda-feira (23), praticamente três dias após a vítima andar pelada pelas ruas do Parque São Paulo, invadir dois mercados e ser contido por moradores do bairro até a chegada da Polícia Militar. Não foram apontados sinais de violência, segundo uma equipe da DIG que acompanhou os exames.
Fábio na verdade sofreu um surto psicótico, ficando descartado o óbito por asfixia ou atos de imobilização forçada capaz de originarem um trauma físico que sinalizasse para homicídio. Agora será apurado se o homem ingeriu alguma droga, possível de alterar seu comportamento, como chegou a ser mostrado pelo vídeo apresentado pelo RCIA.
Ele andava pelado naquele momento e segundo consta teria ido ao encontro de uma mulher que estava com seus filhos num dos supermercados, andando e mostrando sinais de total desequilíbrio. Ocorre que seus movimentos no interior do estabelecimento eram desarticulados, dando a impressão de estar fugindo de um enxame de abelhas.
Dado a esse desequilíbrio o homem foi cercado por populares que o imobilizaram até a chegada da Polícia Militar. Ele morreu logo em seguida na calçada da Avenida Albert Eistein, quando teve uma parada cardiorrespiratória e com a chegada do SAMU, nem chegou a receber atendimentos, sendo constatado apenas o óbito. Agora é aguardado o exame toxicológico para se apurar se houve o consumo de drogas.
Fábio residia com familiares em Américo Brasiliense onde foi sepultado no final de semana.