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Moça é presa acusada de estupro de crianças de 10 e 11 anos na Casa Abrigo

Caso ocorreu na sexta-feira, quando a mãe dos menores flagrou a cena; em depoimento, a jovem de 20 anos disse que foi forçada pelos garotos a ter relações

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Caso foi levado para a DDM

Uma mulher foi presa na tarde desta sexta-feira (17), em Araraquara, acusada de estuprar duas crianças, de 10 e 11 anos, dentro da Casa Abrigo.

Tudo começou quando uma mulher de 36 anos e seus dois filhos menores foram levados para a Casa Abrigo após sofrerem violência doméstica.

O local que deveria ser seguro para a família, causou mais um trauma na vida dessa mãe. Em seu depoimento à polícia, ela informou que desde quando foi abrigada seus filhos brincavam pelo espaço, até que um dia, ao notar o sumiço dos meninos, foi procurá-los.

Percorreu os cômodos do local até que flagrou uma mulher, que também estava abrigada na casa, forçando seu filhos a praticarem sexo. A acusada, que é surda e muda, estava deitada com as pernas abertas, um dos filhos praticando sexo e o outro subindo as calças.

O flagrando ocorreu no final da manhã de sexta-feira. Por volta do meio-dia, representantes do CRM (Centro de Referência da Mulher) estiveram no local e levaram a mãe e as crianças de lá. A autora do crime de estupro de vulnerável permaneceu na casa.

Um pouco depois, uma Guarda Municipal foi até o abrigo e ficou sabendo dos fatos e tomou as providências cabíveis. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) foi comunicada da ocorrência no final da tarde.

A delegada, depois de escutar o relato da mãe e das crianças, determinou a prisão em flagrante da mulher de 20 anos, que foi encaminhada para a cadeia pública da cidade de Fernando Prestes.

Em seu depoimento, com ajuda de uma intérprete de libras, a autora negou a acusação e disse que foi forçada pelas crianças a praticar sexo.

Os meninos passaram pelo procedimento padrão para casos de estupro e a autora passou por exames no IML (Instituto Médico Legal), antes de seguir para a cadeia.

A autora é conhecida nos meios policiais, foi adotada e rejeitada por sua mãe adotiva e, quando criança, também foi vítima de estupro de vulnerável.

Em audiência de custódia, o Juiz determinou a internação provisória da autora que segue sob a tutela do estado.