A Polícia Civil de São Carlos e Ribeirão Bonito esclareceu o assassinato do ex-prefeito de Ribeirão Bonito, Chiquinho Campaner, no último dia 26, em uma estrada de terra. Uma briga motivada pela prestação de serviço na área de transporte público teria causado o crime. O dono da empresa de transportes, identificado como Manoel Bento seria o responsável por planejar a morte de Chiquinho. Ele também é apontado como o autor dos disparos.
Na noite desta quinta-feira (2), policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam na zona sul da capital, o vigilante Cícero Alves Peixoto, que seria amigo de Manoel e segundo a advogada, era quem dirigia o carro no momento do crime. Ele conta com duas passagens policiais por homicídio, mas sua advogada diz que ambos foram por legitima defesa.
Um áudio que o SCA teve acesso mostra uma discussão pesada entre Chiquinho e o empresário devido a problemas na prestação de transporte na cidade. Palavras como “canalha, vagabundo, sem vergonha, quem não presta é você”, além de outros adjetivos explodem na acalorada conversa que sempre girou em torno de uma licitação feita pelo município em que Manoel Bento teria sido prejudicado pela falta de pagamento pelos serviços prestados à Prefeitura.
Cícero alega que o revólver usado para matar Chiquinho era de Manoel.
Em outras duas oportunidades Cícero esteve em Ribeirão Bonito, mas o plano não deu certo, já que ele e Manoel não conseguiram encontrar Chiquinho. Da última vez eles usaram o Honda Fit de Cícero para seguir Chiquinho até uma chácara e ficaram aguardando a saída dele. O chefe de Gabinete, Edmo Gonçalo Marchette e o amigo do Prefeito, Ary Santa Rosa, que estavam no carro, foram baleados, mas já receberam alta médica.
Cícero teve a prisão temporária decretada pela Justiça e foi levado para a cadeia de Santa Ernestina, enquanto que Manoel optou em se apresentar fora de Ribeirão Bonito: optou por Limeira onde a Polícia de São Carlos foi buscá-lo chegando na Seccional da cidade por volta das 21h20.
Colaboração: Portal São Carlos Agora