O Judiciário no Legislativo
Na Sessão Ordinária desta terça-feira (26), o juiz da Vara da Infância e Juventude e do Idoso da Comarca de Araraquara, que também é juiz eleitoral e professor de Direito do Consumidor na Uniara, Marco Aurélio Bortolin, elogiou o projeto de lei que institui o “Filhos do Sol”, Programa Municipal de Transferência de Renda, Oferta de Ações Socioeducativas, Qualificação Profissional e Vivência no Mundo do Trabalho a Adolescentes e Jovens em Situação de Extremo Risco Pessoal e Social, que foi discutida e votada pelos vereadores.
Bortolin avaliou que a iniciativa ajuda a manter as crianças e jovens no “bom caminho” e longe das drogas. “O que salva a população infanto-juvenil são políticas públicas maduras”, disse. Ele ainda apontou locais onde a cidade tem perdido seus jovens para o tráfico, como alguns pontos dos bairros Romilda Barbieri, Parque São Paulo e Yolanda Ópice. Ressaltou também que essa faixa etária necessita de Educação, Esporte, Cultura e orientação sobre gravidez precoce, DST e uso de drogas, destacando o trabalho feito nos CRAS e CREAs.
Assunto dominou a sessão
O assunto dominou praticamente toda a sessão desta terça-feira. O programa “Filhos do Sol” é direcionado a adolescentes e jovens, de 12 a 21 anos, que vivem em vulnerabilidade social, impactados pela violência, riscos de trabalho infantil, tráfico de drogas, exploração sexual, entre outros. Entre os benefícios está incluída a transferência de renda, com valores entre R$ 200 e R$ 600 mensais, dependendo das faixas de idade.
Frente Parlamentar Antirracista
Na terça-feira (27), a Câmara deferiu a deliberação do Projeto de Resolução n° 12/2021, que institui a Comissão Especial de Estudos (CEE) denominada “Frente Parlamentar Antirracista”, com o objetivo de estudar e indicar ações e políticas públicas direcionadas para o combate ao racismo em Araraquara e construção de políticas públicas de igualdades. Os autores da propositura são os vereadores Guilherme Bianco (PCdoB), João Clemente (PSDB) e Thainara Faria (PT).
Prefeitura X Sismar
Foi só as aulas presenciais retornarem e os testes começarem a ser feitos que as escolas voltaram a fechar as portas devido à confirmação de casos de covid entre servidores e alunos. Na segunda-feira (26) foram fechadas duas creches, uma no Roxo e outra na Vila. Nesta terça (27), uma escola municipal no Hortências também seguiu o mesmo caminho. Isso comprova que o Sismar tinha razão quando deflagrou a greve no dia 5 de abril, embora a adesão dos servidores não chega a 15%.