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Jovens se unem para discutir políticas públicas sem extremismos

Com afinidades e divergências entre si, eles defendem diálogo, equilíbrio e bom senso “para a construção de uma Araraquara melhor”

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Jovens protagonistas na nova geração da política araraquarense

Um grupo formado por quatro jovens decidiu unir forças para, “com equilíbrio, bom senso e diálogo”, construir uma Araraquara diferente. A iniciativa de buscar uma “terceira via” na política, sem polarizações e extremismos, partiu de Vinicius Motta, auxiliar jurídico de 25 anos. Atualmente sem partido, ele foi filiado ao Patriota, legenda pela qual disputou uma vaga na Câmara, recebendo 631 votos para vereador na ultima eleição.

Motta conversou Nathan Lorenzetti, advogado de 22 anos, filiado ao PSDB, legenda pela qual milita desde os 12 anos de idade. Os dois formataram a ideia do grupo, que conta ainda com mais dois jovens: Charles Baleia, administrador público de 25 anos, líder da juventude do Podemos; e Thorm Malara, estudante de Direito de 18 anos, uma das lideranças jovens do PSL.

Apesar das divergências ideológicas em alguns assuntos, eles querem propor políticas públicas construídas sem o viés que paira atualmente na maior parte do país: o extremista exacerbado, tanto de esquerda quanto de direita. “A gente parte de uma política de diálogo. Como não estamos satisfeitos nem com o governo municipal nem com o federal, buscamos uma terceira via”, explica Lorenzetti.

Fugir do caráter personalista e bandeiras polarizadas da esquerda e da direita também é a intenção dos jovens, que devem continuam em seus respectivos partidos. “Continuamos nos nossos partidos, mas acreditamos que os jovens devem ser protagonistas na construção de políticas publicas. O objetivo não é a cisão, mas sim trazer esses partidos para fortalecer o diálogo”, acrescenta.

Motta acredita que outros jovens devem se juntar ao grupo. “Tenho certeza que em Araraquara existem jovens que pensam como nós e não têm para a onde correr. Com isso, ficam sem ter como participar da política. Essa união é para termos voz”, conclui.