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Sessão Ordinária: Igrejas são essenciais? O presidente é genocida? Chama no zap que eu conto!

É no pequeno expediente das sessões da Câmara Municipal que você consegue acompanhar o pensamento dos vereadores. Nesse espaço, que antecede as discussões e votações de projetos, eles opinam sobre vários assuntos, defendem suas ideias e atacam uns aos outros. Confira um pouco do que rolou na última terça-feira (23)

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Destacamos o pequeno expediente da sessão da 10ª Sessão Ordinária da Câmara

Igrejas são serviços essenciais?

O vereador Lucas Grecco (PSL) não desiste de emplacar a proposta que torna as igrejas serviços essenciais no município. Tentou uma vez, mas o projeto voltou para as suas mãos. Tentou novamente, mas o texto, depois de analisado pela Comissão de Justiça, Legislação e Redação, voltou com parecer de inconstitucionalidade, contrário ao recurso. Pelo andar do andor, o nobre edil só terá êxito em seu intento se puder contar com a ajuda Divina!

Contra o Lockdown

O vereador Lineu Carlos de Assis (Podemos) se declara contra ao Lockdown, imposto há algumas semanas por decreto municipal. Em sua fala na sessão desta semana, ele afirma que a medida não funciona e não é defendida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Partidário do tratamento precoce contra a covid, ele provoca os apoiadores do prefeito Edinho Silva (PT): “Se o tratamento precoce não tem base científica, o lockdown também não tem!”

Parem de chamar o presidente de genocida!

Também contra o Lockdown e defensor do uso de Ivermectina e Azitromicina no combate à covid, Carlão do Jóia (Patriota) fuzilou a esquerda durante sua participação na última sessão ordinária. Usou a 3ª Lei de Newton, da ação e reação, para justificar algumas práticas do regime militar. “Acho que está precisando de novo!”, comentou. O vereador também mandou recado aos que são contra Bolsonaro: “Parem de chamar o presidente de genocida!”

Ação e reação

Foi só Carlão do Jóia acender a faísca da Ditadura Militar, que a reação veio em seguida com dois “socos” de esquerda bem colocados. Guilherme Bianco (PCdoB) citou o Golpe Militar de 1964, lembrou vidas ceifadas pelo regime e disse que não há outra maneira de se referir ao presidente. Filipa Brunelli (PT) encarnou o Google e ratificou o significado de “genocida”. A vereadora lembrou ainda ao edil bolsonarista que “apologia à ditadura militar é crime”.

Me chama no zap!

Thainara Faria (PT) e Rafael de Angeli (PSDB) passaram seus contatos aos que quiserem chamá-los. Mas Thainara falou tão rápido o número que pairou a dúvida se ela realmente queria que alguém anotasse. Porém, a coluna ZumZumZum disponibiliza para o leitor:  (16) 98221-5417. Já o zap do gabinete de Rafael de Angeli é (16) 98122-4997. O dele pessoal nem adianta tentar, ele já avisou que tem 900 mensagens na fila à espera de uma resposta.

A coluna ZumZumZum é publicada às terças e quintas no Portal RCIA