O governo de São Paulo divulgou nesta segunda-feira, 7, o plano de vacinação contra a COVID-19. De acordo com João Dória, a vacina será administrada em duas doses e aplicada gratuitamente no estado. Na primeira fase de aplicação serão imunizados os profissionais da área da saúde, indígenas, quilombolas e idosos acima de 60 anos.
Este primeiro público soma 9 milhões de pessoas em São Paulo e que é responsável por até 77% das mortes provocadas pelo novo coronavírus. A imunização ocorrerá em uma escala por faixa etária, privilegiando, inicialmente, os profissionais de saúde, quilombolas e indígenas, público que, em São Paulo, é estimado em 1,5 milhão de pessoas.
Esse grupo inicial tomará a primeira dose no dia 25 de janeiro e, a segunda, no dia 15 de fevereiro. Logo em seguida, serão imunizados idosos com mais de 75 anos, cuja vacinação está prevista para os dias 8 de fevereiro e 1º de março. Idosos com idade entre 70 e 74 anos devem ser atendidos nos dias 15 de fevereiro e 8 de março.
Nos dias 22 de fevereiro e 15 de março, serão vacinados idosos com idade entre 65 e 69 anos e, nos dias 1º e 22 de março, os que estão na faixa de 60 a 64 anos.
TODOS TERÃO ACESSO
Doria afirmou ainda que a Coronavac será disponibilizada para todos que solicitarem a vacina, e não somente aos paulistas. Ou seja, quem estiver no Estado, mesmo que de passagem, pode se vacinar.
“Todo aquele que estiver em solo do estado de São Paulo e pedir a vacina, receberá a vacina gratuitamente. Ele não precisará comprovar residência em São Paulo. Respeitamos todos os brasileiros e aqui vacinaremos todos que precisam ser vacinados.”
Na entrevista, João Doria aproveitou para ironizar o comportamento de Jair Bolsonaro em relação à vacina. “Triste o Brasil que tem um presidente que não tem compaixão pelo brasileiros, que abandonou o Brasil e os brasileiros.”
E foi adiante: “Por que vacinar em março se podemos começar a vacinar em janeiro? Para atender a um capricho de alguém que, sentado no Palácio do Planalto, acha que tem que ser uma vacina só? Isso não é justo, não é humano. Não representa compaixão mínima que uma pessoa deve ter pela vida e pela existência.”