Quem olhar para os gráficos do SIMI – Sistema de Monitoramento Inteligente não encontrará nenhuma surpresa. O SIMI foi criado pelo Governo do Estado e monitora a circulação de pessoas através do aparelho celular. Assim, ao longo da pandemia que ainda persiste, curiosamente, vamos sentir que o araraquarense não é muito de ficar em casa, tão pouco receber ordens de cumprir normas.
Nesta terça-feira (02) quando o SIMI anunciou a taxa de isolamento ocorrida no dia primeiro de junho, quando foi iniciado o processo de flexibilização liberada pelo prefeito Edinho Silva seguindo orientações da Saúde Pública de Araraquara, verificou-se que ao longo da pandemia sempre houve uma variação de até 6% da população em ficar em casa.
Desta forma a população manteve um índice de 44% de isolamento, bem longe dos 70% que foi sugerido pelo Governo de São Paulo. A flexibilização autorizada aparentemente é um risco quando se observa a elevação no número de mortos em outros municípios e no próprio país que nesta terça-feira atingiu índices desproporcionais.
Aberta para receber mais de 4 mil pessoas de diferentes localidades da região – pois há um comércio em funcionamento, ainda que cumprindo regras sugeridas pelas autoridades – a cidade encontra na estrutura criada e hospitais com UTIs e leitos disponíveis, para atender a demanda de casos, se eles surgirem.
Apenas neste domingo (31) é que Araraquara apresentou sua maior taxa de isolamento 47%, por se tratar de um dia em que normalmente as pessoas ficam em casa num maior número; fora disso, no dia 30 (sábado), 44%; na segunda (1), 40%. Na segunda-feira retrasada (25), feriado antecipado a permanência em casa foi de 46%.