Eram cerca de 5h30 quando os criminosos arrombaram o portão social e entraram pelo muro, se esquivando da cerca elétrica, objetivando surpreender o morador quando saia para trabalhar. O clínico geral Silvio (Pipo) Rizzo deixava a residência quando foi atacado.
Em princípio, a Polícia trabalha na hipótese de serem quatro assaltantes, mas poderia no ato criminoso ter outros dois na cobertura, porém distantes da residência, como habitualmente fazem nas ações ilícitas.
O clínico geral saia de casa por volta de 6h30 para ir ao Hospital, quando se deparou com os criminosos na garagem, prontos para a agir.
Para chegar até a Nova Matão, utilizaram dois carros, que ficaram estacionados na Rua Atílio de Bonito, enquanto se locomoveram a pé até a residência do médico.
A vítima ficou apavorada ao avistar a esposa, professora Silmara, gritando por socorro e anunciou que se esconderia para chamar a Polícia.
No instinto de dar tempo à companheira e deduzir que a arma seria um simulacro, o médico entrou em luta corporal com os criminosos, tendo o rosto ferido e ferindo um deles com um objeto (chave).
Ao perceberem que a situação saiu fora de controle, pois os vizinhos já se manifestavam, os assaltantes se evadiram, rumando para a Praça da Abolição.
Depois, já mais calmo, com sangue nas vestes, Silvio condenou sua atitude de reagir: ‘Poderiam ter me matado, eles não têm nada a perder, eu, tudo”.
Apesar de toda essa situação, a família Rizzo foi (como sempre) elegante com a imprensa, vizinhos e amigos. E, por estarem vivos, agradeceram a Deus, pois tiveram uma grande alegria na semana com o nascimento do primeiro neto, o Francisco, filho do dr. André Rizzo e de Juliana.
Os criminosos não conseguiram levar nada (o carro é de acionamento eletrônico) e a fechadura seria substituída nesta manhã.
A Central de Emergência 190 da Polícia Militar foi acionada e registrou o boletim de ocorrência, passando os dados ao delegado da Delegacia do Município, Francisco de Assis Pires de Andrade Martins.