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Daae inicia terceira etapa de recuperação da represa Anhumas

Serviços são realizados em parceria com a Usina Santa Cruz

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A represa é umas das três fontes de captação de água superficial para abastecimento do município

No final de 2018, o Daae e o Grupo São Martinho, através da Diretoria da Unidade Usina Santa Cruz, firmaram parceria para a remoção da vegetação aquática que se proliferou e tomou conta de cerca de 60% dos 100 mil m² de área da represa do Ribeirão das Anhumas.

A represa é umas das três fontes de captação de água superficial para abastecimento do município, em conjunto com as represas Paiol e Cruzes. São cerca de 13km de tubulações que encaminham a água captada até a Estação de Tratamento de Água da Fonte. Sua água também é captada pela Usina Santa Cruz para uso industrial. Desse modo, a parceria entre os dois órgãos definiu que a recuperação da represa será feita em etapas anuais. As primeiras etapas desse processo foram executadas no início de 2019 e 2020, abrangendo áreas de, aproximadamente, 12 mil m² e 13 mil m², respectivamente.

No último dia 15, teve início a terceira etapa dos serviços que consiste na retirada de macrófitas flutuantes (aguapés) e herbáceas hidrófitas (taboas). Os serviços são realizados através de escavadeiras hidráulicas sobre balsas, que removem as vegetações fixas e deslocam as flutuantes, ambas encaminhadas até uma das margens do reservatório para, posteriormente, serem carregadas até áreas de desidratação. Depois de seco, esse material é incorporado no manejo do solo e cultivo de cana-de-açúcar do Grupo.

Durante a execução, os serviços estão sendo monitorados por equipes técnicas do Daae e da Usina Santa Cruz, através de análises laboratoriais, com a finalidade de detectar eventuais alterações na qualidade da água, evitando qualquer problema na captação, no ecossistema aquático da represa e também na jusante.

Entre os principais objetivos dessa parceria estão:

– Recuperação ambiental do bioma aquático do Ribeirão das Anhumas na represa e a montante;

– Busca da sustentabilidade hídrica;

– Aumento da capacidade de reservação diminuída pela proliferação das vegetações;

– Preservação dos recursos hídricos, em especial, da situação de manancial de abastecimento público;

– Diminuição da captação de águas subterrâneas nos processos industriais com o consequente aumento do volume de reservação;

– Possibilidade da manutenção dos usos múltiplos da água, tanto para abastecimento público, uso industrial e para a biodiversidade local.