Na manhã desta terça-feira (29), a Ferroviária apresentou oficialmente o treinador Thiago Carpini, que comandará a equipe na disputa do Brasileiro da Série D. O seu contrato com o clube vai até o Paulistão 2023.
Em coletiva realizada na sala Dorival Marcondes Machado, na Fonte Luminosa, Carpini disse, em suas primeiras palavras, querer conquistar coisas grandes pelo clube e deu mais detalhes de como aconteceu a sua vinda para Araraquara, deixando claro de que queria muito comandar a equipe e quer dar continuidade com o elenco trabalhado pelo Elano Blumer, da Série D do ano passado e Paulistão deste ano, para a sequência na temporada.
Com ele, chegaram também o preparador físico, Caio Gilli; o auxiliar-técnico, Felipe Moreira, e o analista de campo, Estéphano Djian, que é filho do ex-jogador Marcelo Djian.
“Tudo aconteceu muito rápido. Quando a gente tem certeza daquilo que a gente quer, as coisas se tornam mais fáceis. Desde o primeiro contato que tive com o Edgard [Montemor, diretor de futebol], ele me apresentou tudo o que precisava ser falado, passou o interno do clube, pois no externo conheço um pouco sobre o que se fala da Ferroviária, da organização, história, tradição e elenco. A gente herda um trabalho feito pela comissão anterior, liderada pelo Elano e que fez uma boa Série D no ano passado. Por detalhes que não conseguiu o acesso, além da sequência do trabalho no Paulistão deste ano. Esperamos dar continuidade no bom trabalho colocando algumas ideias do que a gente pensa sobre futebol, além das coisas boas já tem aqui”, declarou.
A escolha de Carpini pela Locomotiva se deu por conta do trabalho a longo prazo, parecido com o que aconteceu no Guarani, onde ficou pro quase duas temporadas. O técnico, que vinha de trabalhos curtos no Oeste, Inter de Limeira e, recentemente, no Santo André, o qual levou o clube para às quartas do Paulistão. Porém, tinha vontade de mudar a sua rotina de trabalho, buscando algo novo, coisa que acabou encontrando no clube araraquarense.
“Em outras oportunidades, eu sentia falta de retomar um novo projeto. Depois de 2019 e 20 do Guarani, foram trabalhos curtos. Eu tinha a necessidade de ter um desafio de médio a longo prazo, para colocarmos mais as ideias, planejar com tempo maior e organizar algumas situações. Veio a calhar esta proposta da Ferroviária”, revelou o treinador.
Com pouco mais de duas semanas para estrear na Série D, Carpini terá um trabalho árduo pela frente, pelo curto tempo de preparação com o elenco que precisará passar por uma reformulação para a competição.
“Agora, é procurar conhecer o mais rápido possível os atletas que não conhecemos tanto, que são os oriundos da base, do mais, conhecemos bem o elenco. Já existe um monitoramento de atletas feito pela equipe da análise, comissão técnica da casa e do próprio Edgard. Vamos tomando frente junto com a diretoria e responsáveis pelo futebol para organizar o elenco para a Série D o mais rápido possível, passar para os atletas aquilo que a gente tem de ideia para que eles ‘comprem’ isso”, contou.
Mesmo com o pensamento positivo na busca pelo acesso, Carpini mantém a postura “pés no chão” para que as coisas possam andar de forma ordenada para que a equipe possa chegar ao seu grande objetivo neste segundo semestre.
“Por que não fazer uma história na Ferroviária? O clube, a cidade, todos anseiam um acesso e merecem. Mas, antes de falarmos sobre isso, tem que ser um passo de cada vez. Eu gosto de ser um cara mais precavido, construir as ideias e ir de jogo a jogo. Vamos trabalhar na montagem do elenco e trabalhar por coisas grandes”, declarou.
O primeiro desafio da Ferroviária na Série D será diante da URT-MG, partida que está prevista para acontecer no dia 17 de abril, um domingo, na Fonte Luminosa.
