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Em seu depoimento perante a corte da justiça italiana no ultimo mês de março Cesare Battisti confessou ter matado duas pessoas e ser o mandante de outros dois homicídios.
“Os quatro assassinatos, os três feridos e uma enxurrada de roubos para autofinanciamento, é verdade. Eu falo das minhas responsabilidades, não vou nomear ninguém” afirmou o ex-militante de extrema esquerda que integrava a organização Proletários Armados Pelo Comunismo.
Quatro famílias italianas comemoraram a justiça sendo feita após a prisão do criminoso comunista. Condenado à revelia (sem a presença do réu) à prisão perpétua na Itália, Battisti, de 64 anos, é acusado de ter cometido quatro assassinatos na Itália entre 1978 e 1979: contra um guarda carcerário, um agente de polícia, um militante neofascista e um joalheiro de Milão (o filho do joalheiro ficou paraplégico, depois de também ser atingido). Alberto Torrigeani estava no colo do seu pai quando o criminoso Cesare Battisti atirou e que, ao ser protegido pelo seu pai uma bala acertou sua coluna vertebral de Alberto, tornando-se paraplégico e ficando escravo da cadeira de rodas. A outra bala disparada pelo revolver de Cesare Battisti resultou no cruel assassinato seu pai.
Aproximadamente há quarenta anos, Alberto Torrigeani fazia sua denuncia do crime contra Cesare Battisti, ao mesmo tempo o criminoso comunista dava fim a mais uma vitima, um agente de polícia.
A luta de Alberto Torrigeani na espera de ver atrás das grades Cesare Battisti é contada no livro ERRO IN GUERRA MA NON LO SAPEVO (EU ESTAVA EM GUERRA MAS EU NÃO SABIA) e que durante anos aguardou a justiça ser feita contra o comunista criminoso.
Em 2009, o Supremo Tribunal Federal autorizou sua extradição, mas deixou a decisão final nas mãos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou a extradição permitindo a permanência do comunista criminoso no Brasil. Em represália, a Itália chamou a consultas seu embaixador em Brasília. O nascimento do filho no país era um dos argumentos usados por sua defesa para impedir sua extradição, porém em outubro passado, foi eleito o presidente Jair Bolsonaro, que prometeu extraditá-lo. Em dezembro, o ex-presidente Michel Temer autorizou sua extradição após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinar a prisão do italiano. Battisti voltou à clandestinidade, foi preso em Santa Cruz de la Sierra, no leste da Bolívia e extraditado para Itália.