O ex-prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri, assume a presidência da Associação Paulista de Municípios nesta quinta-feira (02), em São Paulo. Atualmente, Barbieri é o vice de Fred Guidoni, ex-prefeito de Campos do Jordão, cujo mandato deveria seguir até 2024.
Nesta quarta-feira (01), Marcelo está representando a APM SP no 37° Congresso Mineiro de Municípios em Belo Horizonte e pouco antes do início das palestras e debates disse ao RCIA que – ser presidente da associação é um orgulho pois tem o reconhecimento ao trabalho que realiza como político.
Em resumo, Barbieri cumpre o grande objetivo da sua carreira que é a defesa da ideologia municipalista e terá a oportunidade de aprimorar técnicamente a instituição através da capacitação daqueles que são responsáveis pela gestão pública municipal, pois – estamos vivendo um novo tempo, argumenta.
Em Belo Horizonte, Barbieri também acompanha a posse do novo presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Marcos Vinicius da Silva Bizarro, prefeito do município de Coronel Fabriciano (Rio Doce), eleito em abril quando 310 prefeitos mineiros compareceram à entidade para a eleição da nova diretoria para a gestão do triênio 2022-2025. Ele na oportunidade obteve 305 votos sendo eleito pela chapa “Unidos pelo Municipalismo”.
PASSO IMPORTANTE PARA CANDIDATURA A DEPUTADO
Ao assumir nesta quinta a presidência da APM e tendo uma filosofia de trabalho voltada para os municípios, Marcelo Barbieri vem sendo pressionado a disputar as eleições de outubro, no caso a deputado Estadual pelo seu partido, o MDB. Ele no entanto não confirma e diz que o momento é de estudos, dada a sua responsabilidade à frente da associação.
Na semana o Ministério Público Federal extinguiu processo que envolvia o ex-prefeito por improbidade adeministrativa; quando prefeito o município recebeu cerca de R$ 300 mil do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção não relacionados ao ato cirúrgico. Para o Ministério Público na época, no uso desses recursos foram cometidas irregularidades.
Só que passados 9 anos o próprio Ministério Público Federal concluiu que Marcelo Barbieri, não praticou as condutas improbas a eles imputadas na inicial, requerendo a improcedência da ação. “Reitero que o principal destinatário das sanções da ação de improbidade administrativa é o agente público desonesto, que age com má-fé no intuito de se locupletar pessoalmente e/ou favorecer terceiro, sempre à custa do erário, o que não ocorreu no caso concreto”, argumentou Ozias Alves Penha, Juiz da 1ª Vara Federal de Araraquara.
