Nesta terça-feira (28), durante a sessão da Câmara Municipal de Araraquara, os 18 vereadores que formam as diversas bancadas deverão se pronunciar e votar aprovação ou reprovação das contas de 2017 e 2018 do prefeito Edinho Silva. O colegiado de três conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que julga as contas dos prefeitos, rejeitou as contas de Edinho Silva por 2 a 1, recomendando a Câmara examinar essa votação. A última palavra é do Legislativo Municipal.
No final da tarde desta segunda-feira (27), a executiva do PDT-Araraquara em nota disse que já tem definida sua posição “no que tange as análises feitas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo referente à gestão municipal nos anos 2017 e 2018, da qual estava à frente o atual Prefeito Edinho Silva.”
O partido segue com a nota que publicamos na íntegra: “Primeiramente, é importante ressaltar a relevância de órgãos públicos independentes como o TCE, formados por corpo técnico altamente capacitado, que analisam e julgam as contas públicas à luz das leis vigentes, como também normas e metas a serem cumpridas pelos municípios.
O PDT-Araraquara apoia todos os investimentos feitos historicamente em saúde e educação e na ampliação dos serviços públicos tornando a cidade referência na região, porém os mesmos não podem ser feitos, quando o são, em desacordo com as leis e regras vigentes.
O Parecer do Tribunal de Contas do Estado destaca a gravidade da situação das contas do município e o não cumprimento dos objetivos do milênio estabelecidos pela ONU para melhoria dos serviços públicos. Deve ser ressaltado o enorme montante de dívidas trabalhistas decorrentes de condenações judiciais pelo não cumprimento das respectivas leis e, não quitadas, receberão incidência de juros e correção monetária aumentado em muito o valor devido, prejudicando sobremaneira a prestação dos serviços públicos.
Diante do exposto, a executiva do PDT-Araraquara decidiu acatar o Parecer do Tribunal de Contas do Estado e orienta seu representante na Câmara Municipal, Vereadora Luna Meyer, a seguir o decidido.”
O documento veio assinado pelo presidente do partido, Pedro Baptistini.
