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Açúcar bruto atinge o nível mais alto em mais de duas semanas nas bolsas internacionais

Os ganhos foram limitados, porém, pelo relatório de produção do centro-sul do Brasil da representante das usinas Unica, mostrando produção de açúcar e moagem de cana acima das expectativas do mercado.

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disponibilidade do cristal tipo Icumsa 150 se mantém restrita

Os contratos futuros do açúcar avançaram expressivamente em todos os lotes, nesta quarta-feira (10), nas bolsas internacionais. De acordo com a Reuters, a recuperação foi impulsionada por preocupações com as perspectivas de safra na União Europeia e na China. O dólar mais fraco também ajudou a sustentar os preços de commodities cotadas na moeda norte-americana.

Os negociantes, entrevistados pela agência britânica de notícias, explicaram que os fatores de apoio incluem a preocupação de que o clima quente e seco possa reduzir a produção na União Europeia e as previsões de alerta de inundações na China.

Os ganhos foram limitados, porém, pelo relatório de produção do centro-sul do Brasil da representante das usinas Unica, mostrando produção de açúcar e moagem de cana acima das expectativas do mercado.

AÇÚCAR BRUTO

Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto teve valorização de 30 pontos no primeiro lote. Esse foi o nível mais alto em mais de duas semanas. Para outubro/22, o valor contratado foi de 18,28 centavos de dólar por libra-peso. Os demais lotes subiram entre 13 a 28 pontos.

AÇÚCAR BRANCO

Já na ICE Futures Europe, em Londres, o açúcar do tipo branco também apresentou uma grande alta nas negociações. No lote de outubro/22, a alta foi de 7,10 dólares, a US$ 549,70 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 5 a 7,10 dólares.

AÇÚCAR CRISTAL

Em relação ao mercado doméstico, o açúcar cristal apresentou uma pequena queda de 0,15% no Indicador do Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 129,77 após atingir o patamar de R$ 129,96 no dia anterior.

ETANOL HIDRATADO

Com o acumulado do mês em 3,55% negativos, o etanol hidratado continua fechando no vermelho. Segundo dados do Indicador Diário Paulínia, o recuo foi de 0,15% sendo negociado a R$ 2.909,50 o m³.