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Tragédia: Grace, a mãe das crianças, era professora de Educação Física em Sorocaba

Uma espécie de varredura, mobilizando o efetivo disponível será feita em toda extensão do Ribeirão das Cruzes. A expectativa é de localizar o corpo de Gabriela em até 72 horas, porém dada a força das águas, é provável que apareça boiando num ponto bem mais distante.

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Grace, a professora de Educação Física

Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil devem retomar nesta sexta-feira (30) as buscas visando localizar o corpo da garota Gabriela Santos Leite, 10 anos, que está entre as vítimas do acidente causado pela abertura de uma cratera, inicialmente em uma das pistas da Avenida Francisco Sales Colturato, sentido bairro-centro em Araraquara. A expectativa é que o corpo de Gabriela seja localizado até o horário do almoço.

Nesta manhã de quinta-feira a subsede da APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, em Sorocaba, publicou em sua página uma mensagem: “Lamentamos profundamente o falecimento da professora Grace Santos Leite, aos 52 anos, que trabalhava na escola estadual Antônio Padilha, em Sorocaba. Nossos sentimentos e condolências aos familiares, amigos, colegas de trabalho e alunos! Descanse em paz!”

Também logo cedo, nesta quinta-feira começaram as buscas por seis pessoas – sendo três adultas e três crianças. Até ao meio-dia, pelo menos cinco corpos foram localizados: da professora Grace Santos Leite, 52 anos e seus filhos Piero Santos Leite e Luísa Santos Leite, gêmeos com 15 anos. Piero e Luíza eram irmãos gêmeos e tinham 15 anos de idade. Grace era professora de educação física da Escola Estadual Antônio Padilha, de Sorocaba.

Os corpos de Maria Helena Leite Ferreira Luiz, 61 anos e Paulo Afonso Ferreira Luiz, 68 anos foram localizados também de manhã –  o da mulher cerca de 2,5km do local do acidente e de Paulo no interior do Ribeirão das Cruzes, proximidades da ponte da Avenida Bandeirantes.

Até o final da tarde, bombeiros, policiais militares e agentes da Defesa Civil tentaram encontrar Gabriela, no entanto, não conseguiram. A esperança é de que o corpo esteja boiando, passadas 48 horas após o acidente. Contudo, o que preocupa é a força da água que provavelmente tenha impulsionado o corpo para um ponto bem mais distante do ribeirão.

A procura deve recomeçar por volta das 7h.