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Por conta da paralisação, Saúde em Américo está funcionando com apenas 40% dos servidores

O prefeito Dirceu Pano ainda não abriu diálogo com a categoria que reinvindica o pagamento do piso salarial para enfermeiros e técnicos de enfermagem. Movimento de paralisação se concentra em frente da Prefeitura Municipal nesta manhã.

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Manifestantes em busca do pagamento do piso salarial ocupam a praça em frente do prédio da Prefeitura em Américo

As unidades da área de Saúde do município de Américo Brasiliense, em que fazem parte os servidores públicos, como havia anunciado na semana passada, paralisaram em 60% seu atendimento nesta manhã de segunda-feira (13).

De acordo com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, as unidades estão abertas e funcionando, mas com o quadro reduzido, mantendo pelo menos 40% da enfermagem em cada setor.

Nesta manhã os servidores que atuam na Saúde Pública vão se manter em estado de paralisação tentando sensibilizar o prefeito Dirceu Pano, bem como os vereadores, para que o município passe a pagar o piso nacional da categoria estabelecido em lei aprovada pelo Congresso Nacional ainda em 2022.

Faixas e cartazes pedem explicações sobre a rejeição ao piso salarial da categoria

Os beneficiados pela Lei do piso salarial da enfermagem (nº 14.434) são enfermeiros, com R$ 4.750, técnicos de enfermagem com 70% desse salário e auxiliares e parteiras com 50% do valor inicial.

Depois de aprovada e sancionada, a lei foi tornada sem efeito por uma decisão do STF para discutir formas de financiar as despesas oriundas do aumento salarial. Porém, a decisão do STF não impede que os prefeitos paguem o piso para os servidores. Ela apenas suspende a obrigação de pagar, mas deixa nas mãos do empregador determinar os salários de acordo com o piso.

A enfermagem de Américo Brasiliense também quer debater ainda hoje a questão das 30 horas e discutir outros problemas sobre condições de trabalho assim que houver abertura de negociação.