Não é segredo para ninguém que, em nossa cidade de Araraquara há diversos patrimônios históricos, tanto públicos como privados. Sejam, por exemplo, aqueles que pertenceram à Estrada de Ferro.
Os patrimônios privados pertencem, obviamente, a pessoas físicas e a empresas privadas. Já os patrimônios públicos são bens coletivos que pertencem a toda a comunidade araraquarense: são ruas, praças, parques, escolas, unidades de saúde, dentre outros.
Certamente, é do interesse de todos que deva existir uma preocupação maior no sentido de preservar todos esses patrimônios. Como cada cidadão, sensível a esses problemas, pode dar sua contribuição? A preservação do patrimônio que pertence a particulares, deve ser de iniciativa deles. Mas, não seria positivo que o poder público atuasse em parceria com eles, para evitar a degradação?
O tombamento de patrimônios pode facilitar a participação do poder público. Daí a isenção de IPTU, por exemplo, e outras iniciativas, poderiam ajudar muito. A palavra fica com os poderes executivo e legislativo.
Relativamente à preservação do patrimônio cultural em nossa Morada do Sol, que iniciativas podem ter os bibliotecários? A mesma pergunta vale para todos os demais patrimônios históricos públicos.
A questão principal, é que não se pode permitir que tais patrimônios se degradem por falta de políticas públicas nessa área. Mesmo que seja uma luta de Davi contra Golias, o que está em jogo é preservar o passado e continuar construindo o futuro com mais eficiência.
(*)Endrigo Zapata é pedagogo, produtor cultural, ligado aos Movimentos Sociais dos Trabalhadores Rurais e escreve para o RCIA ARARAQUARA.
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