A sepse é uma resposta inadequada do organismo contra uma infecção localizada em qualquer órgão. E para alertar a população sobre a gravidade da doença, conhecida antigamente como infecção generalizada, a Aliança Global para Sepse (Global Sepsis Alliance) criou o Dia Mundial da Sepse, lembrado, mundialmente, em 13 de setembro.
Segundo o médico intensivista da Unimed Araraquara Dr Leonardo Anhesini, qualquer pessoa pode ter sepse, sendo os mais suscetíveis as crianças abaixo de um ano, idosos acima de 65 anos, pacientes com HIV, câncer ou que fizeram tratamentos imunossupressores, como quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo.
Segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 240 mil pessoas morrem, ao ano, em virtude da doença. “Toda infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são a pneumonia, infecções na barriga e urinárias. O principal tratamento é a administração de antibióticos pela veia o mais rápido possível. E o tempo é essencial. Quanto mais cedo a identificação, maiores são as chances de sobrevivência”, alerta.
Os principais sinais de alerta incluem febre, dificuldade em respirar, confusão mental, desorientação, batimentos cardíacos acelerados e pressão arterial baixa em vigência. “O risco de sepse pode ser diminuído, principalmente em crianças, respeitando-se o calendário de vacinação, além de uma higiene adequada das mãos. Outra dica importante é evitar a automedicação e o uso desnecessário de antibióticos. Ao menor sinal estranho do seu corpo, procure um médico”, finaliza o especialista.