
Apenas 13, ou seja, metade dos 26 municípios da Região Central do Estado têm salários médios acima de dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.640,00. O salário mínimo, desde maio deste ano está estipulado pelo governo federal em R$ 1.320,00. As informações são da Fundação SEADE.
O maior salário médio pago na região é disparadamente o de Gavião Peixoto. Sede da Embraer, o município tem salário médio de R$ 6.557,00. Em segundo lugar aparece São Carlos, onde a média salarial chega a R$ 3.814,00.
Na sequência vêm os seguintes municípios: Ibaté (R$ 3.385,00); Dobrada (R$ 3.300,00); Matão (R$ 3.162,00); Araraquara (R$ 3.088,00); Américo Brasiliense (R$ 3.003,00); Descalvado (R$ 2.902,00); Nova Europa (R$ 2.868,00); Motuca (R$ 2.793,00) ; Santa Ernestina (R$ 2.788,00); Porto Ferreira (R$ 2.732,00) e Dourado (R$ 2.690,0).
Os demais municípios da região – Trabiju, Cândido Rodrigues, Tabatinga, Santa Rita do Passa Quatro, Ribeirão Bonito, Itápolis, Ibitinga, Taquaritinga, Fernando Prestes, Borborema e Santa Lúcia, Boa Esperança do Sul e Rincão têm salários médios abaixo de dois mínimos.
Entre os 26 municípios, apenas sete (Gavião Peixoto, São Carlos, Ibaté, Matão, Araraquara, Dobrada e Américo Brasiliense) têm salário médio acima de R$ 3 mil, de acordo com as informações da Fundação SEADE.
Os dados da pesquisa revelam que os salários médios são maiores onde a economia é baseada na indústria de transformação e na tecnologia. Apesar da força do agronegócio em toda a região, os municípios com agropecuária mais forte são os que têm menor média salarial.
O economista e professor do Departamento de Engenharia de Produção da UFSCar, Luiz Fernando Paulillo, afirma que a tecnologia tem papel decisivo na questão de definir a maior renda. “Os municípios com maior participação industrial e agroindustrial se destacam em termos de salários médios na região. Entre esses destaques, quanta maior densidade tecnológica do setor industrial, maior será o salário médio local. Em suma, indústria e tecnologia ainda são os grandes responsáveis. O setor de serviços de cada município apenas vem a reboque da cadeia de tecnologia e de suprimentos qualificados que são exigidos para maior agregação de valor produtivo. Municípios tipicamente rurais ficam no final da classificação”, ressalta ele.
O economista destaca ainda que o setor público mais qualificado ajuda, mas não define totalmente. “Indústria e tecnologia definem, porque são as grandes responsáveis pela cadeia de valor e, enfim, a vantagem competitiva do local, que puxa a região também”, conclui ele.
MUNICÍPIO SALÁRIO MÉDIO
1 – Gavião Peixoto………………………………………….R$ 6.557,00
2 – São Carlos………………………………………………R$ 3.814,00
3 – Ibaté……………………………………………………..R$ 3.385,00
4 – Dobrada…………………………………………………R$ 3.300,00
5 – Matão…………………………………………………….R$ 3.162,00
6 – Araraquara………………………………………………R$ 3.088,00
7 – Américo Brasiliense……………………………………R$ 3.003,00
8 – Descalvado……………………………………………..R$ 2.902,00
9 – Nova Europa……………………………………………R$ 2.868,00
10 – Motuca…………………………………………………R$ 2.793,00
11 – Santa Ernestina………………………………………R$ 2.788,00
12 – Porto Ferreira…………………………………………R$ 2.732,00
13 – Dourado………………………………………………..R$ 2.690,00
14 – Itápolis…………………………………………………R$ 2.612,00
15 – Ribeirão Bonito……………………………………….R$ 2.525,00
16 – Taquaritinga…………………………………………..R$ 2.491,00
17 – Rincão………………………………………………….R$ 2.391,00
18 – Trabiju………………………………………………….R$ 2.283,00
19 – Fernando Prestes…………………………………….R$ 2.281,00
20 – Santa Lúcia……………………………………………R$ 2.247,00
21 – Borborema…………………………………………….R$ 2.246,00
22 – Ibitinga…………………………………………………R$ 2.224,00
23 – Boa Esperança do Sul……………………………….R$ 2.217,00
24 – Cândido Rodrigues……………………………………R$ 2.024,00
25 – Tabatinga………………………………………………R$ 1.959,00
26 – Santa Rita do P. Quatro……………………………..R$ 1.899,00