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Comissão aprova projeto que exige venda de equipamentos eletrônicos com carregador incluso

Produtos também deverão conter detalhamento dos acessórios que os acompanham; texto será analisado agora na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara

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Jorge Braz recomendou a aprovação, com mudanças

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei exigindo que equipamentos elétricos e eletrônicos sejam comercializados com o carregador e os demais componentes indispensáveis ao funcionamento.

Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Jorge Braz (Republicanos-RJ), para o Projeto de Lei 1047/23, do deputado Jonas Donizette (PSB-SP), e parte do apensado – o Projeto de Lei 1376/23, do deputado Giovani Cherini (PL-RS).

Conforme o substitutivo, além dos itens indispensáveis – como fonte de alimentação e cabos, entre outros –, os produtos deverão conter informação ao consumidor com o detalhamento dos acessórios que os acompanham.

O texto altera o Código de Defesa do Consumidor. Atualmente, essa norma já prevê que a oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras e precisas sobre as características de cada um.

PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR

“O fornecimento, pelo fabricante, dos acessórios necessários ao funcionamento de um equipamento garante a compatibilidade [em termos de voltagem e conectividade, por exemplo] e evita danos ao dispositivo”, analisou Jorge Braz.

O relator afirma que a compra separada desses itens representa gasto adicional para o consumidor, “sobretudo quando se trata de peças que possuem requisitos bem específicos”.

“A informação relativa a acessórios é oportuna, pois assegurará o conhecimento sobre as especificações de cada equipamento e das peças que o acompanham, viabilizando uma decisão de compra mais consciente”, concluiu Jorge Braz.

Para o deputado Jonas Donizette, autor do texto original, a mudança no Código do Consumidor é necessária “a fim de evitar que fornecedores imbuídos de má-fé continuem cometendo práticas abusivas, apostando na falta de previsão legal”.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias