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Açúcar: contratos futuros caem pelo 7º dia consecutivo e atingem mínima de 20 meses

O mercado foi pressionado por melhores perspectivas de safra no Hemisfério Norte, em meio a chuvas de monções favoráveis

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No mercado interno a quarta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal

A quarta-feira (24) foi de forte baixa nas cotações do açúcar nas bolsas internacionais. Na ICE Futures, de Nova York, a commodity fechou desvalorizada pelo sétimo dia consecutivo, atingindo a mínima de 20 meses no contrato de maior liquidez.
 
O vencimento outubro/24 foi contratado ontem a 17,91 centavos de dólar por libra-peso, queda de 25 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/25 foi contratada a 18,23 cts/lb, queda de 28 pontos. Os demais contratos recuaram entre 5 e 27 pontos.
 
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “o mercado foi pressionado por melhores perspectivas de safra no Hemisfério Norte, em meio a chuvas de monções favoráveis, apesar das preocupações persistentes com os rendimentos e a quantidade de cana alocada para a produção de açúcar no Brasil, o maior produtor”.
 
“Os ganhos da produção asiática mais do que compensarão quaisquer perdas brasileiras”, disse um negociante sediado nos EUA. “A corretora StoneX confirmou na quarta-feira as perspectivas positivas para a Tailândia, Índia e Paquistão, mas cortou quase 2 milhões de toneladas métricas em sua estimativa para o Brasil”, finalizou a agência internacional de notícias.
 
LONDRES
 
Em Londres, na ICE Futures Europe, a quarta-feira foi de baixa, também, em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento outubro/24 foi contratado ontem a US$ 521,90 a tonelada, desvalorização de 3,80 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela dezembro/24 recuou 5,90 dólares, negociada a US$ 507,10 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 60 cents e 6 dólares. A única exceção ocorreu na tela março/26, que subiu 1,10 dólar.
 
MERCADO DOMÉSTICO
 
No mercado interno a quarta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 134,34, contra R$ 133,04 de terça-feira, valorização de 0,98% no comparativo.
 
ETANOL HIDRATADO
 
Já o etanol hidratado registrou a sétima perda consecutiva ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.660,50 o m³, contra R$ 2.663,50 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 0,11% no comparativo.