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O avanço do monitoramento das pesquisas com o uso da inteligência artificial

Com uma metodologia que elimina a possibilidade de fraudes, a solução de coleta de dados da Data Goal já fatura mais de R$ 1 milhão e deve expandir as operações em países do Mercosul ainda este ano

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O CEO e fundador da Data Goal, Daniel Boaventura

Com as eleições municipais se aproximando em outubro, compreender o que o eleitorado deseja dos seus candidatos para os próximos 4 anos é não tarefa das mais simples. Em um cenário onde o tempo é um recurso escasso, saber as preferências e necessidades dos eleitores pode ser o diferencial para o sucesso nas urnas. Neste contexto, a Data Goal, startup mineira fundada em 2013 pelo designer Daniel Boa Ventura se destaca com uma plataforma de coleta e análise de dados que atua com uma metodologia pioneira no Brasil e já utilizada há anos por alguns dos grandes institutos de pesquisa do país.

“Hoje em dia, não há outro jeito de conquistar uma eleição a não ser conhecendo profundamente os eleitores. Em tempos em que as pessoas têm cada vez menos tempo, os times de campanha precisam ser criativos e buscar alternativas que ofereçam informações corretas, precisas e seguras sobre o eleitorado. E mais: que permitam mudar de rota rapidamente, se necessário”, afirma Daniel Boaventura, CEO da Data Goal. Dentre os institutos que já realizaram estudos e pesquisas com a plataforma de coleta da Data Goal estão IPESP e Paraná Pesquisas.

BENEFÍCIOS DAS ESTRATÉGIAS

O uso de dados eleitorais se tornou indispensável para campanhas que desejam maximizar sua eficiência e eficácia a startup tem a missão de ajudar na geração de insights e de estratégias a partir da coleta e fornecimento de dados com o máximo de precisão. Um dos diferenciais da Data Goal, é o monitoramento em tempo real das informações obtidas em campo durante a coleta pelos institutos de pesquisa ou staffs dos candidatos.

“No espectro político, a pesquisa é um dos instrumentos de maior poder de influência. Quando ela é realizada da forma correta, traz a clareza necessária para o desenvolvimento de ações que podem determinar os rumos de uma corrida eleitoral. Dentre os vários benefícios obtiveis da realização de pesquisas eleitorais estão a chance de segmentação do eleitorado e impactá-los de forma mais específica de acordo com a localização e inclinação política, aumentando a relevância e a eficiência dos gastos com publicidade”, conta o CEO.

A plataforma da Data Goal opera no modelo pay-per-use, tornando-se acessível tanto para pequenas e médias empresas (PMEs) quanto para grandes instituições. A solução multicanal substitui as tradicionais pranchetas de papel por aplicativos móveis para entrevistas face a face, integrando ainda um sistema PABX em nuvem para entrevistas telefônicas (CATI) e questionários online

Com mais de 4 milhões de dados analisados em quase 10 anos de operação, a Data Goal cresceu sem a injeção de capital externo, faturando R$705 mil em 2023, e espera alcançar R$2 milhões até o fim deste ano. Dentre os planos da startup para os próximos meses, está a inclusão de pesquisas via WhatsApp com chatbots de IA e a expansão internacional para países do Mercosul. Além disso, a empresa espera expandir as operações para setores corporativos como e-commerce e farmácias.

“Os agentes partidários já entenderam a importância de tomar decisões baseadas em dados. Nosso objetivo agora é mostrar ao meio corporativo que é possível ter acesso a dados sobre seus colaboradores e clientes com a mesma assertividade de uma pesquisa política, onde a margem de erro tem que ser mínima”, conclui Boaventura.