O advogado Leonardo Ribeiro, com atuação na área criminal em Américo Brasiliense e Araraquara, assumiu a defesa da família de Carolina Stefany Latorre Rosa, 24 anos, vítima de feminicídio ocorrido em Catanduva, região de São José do Rio Preto, no dia 11 de abril. Ela teria sido assassinada com golpes de faca, no interior do banheiro da casa onde residia.
O feminicídio em questão é considerado um dos casos mais brutais na história criminal da cidade levando o Ministério Público a apresentar denúncia formal contra Luan Henrique Pereira de Oliveira e logo em seguida também sua mãe, acusados de assassinarem Carolina.
Segundo a denúncia, o crime foi motivado por razões torpes e realizado de maneira cruel, impedindo a defesa da vítima. Leonardo Ribeiro, advogado da família de Carolina, tem atuado incisivamente no caso. Especialista em direito penal, ele trouxe depoimentos de testemunhas que afirmam ter visto Luan na janela do apartamento da vítima no dia do assassinato.
De acordo com a investigação, Carolina foi encontrada sem vida por seu irmão, que imediatamente acionou a polícia. Luan nega envolvimento, mas o Ministério Público também requer a prisão preventiva de sua mãe, apontada como cúmplice. Segundo o advogado Leonardo Ribeiro, que tem acompanhado de perto cada etapa do processo, o trabalho agora se concentra em assegurar que todos os elementos de prova sejam examinados a fundo para uma condenação justa.
O especialista em direito penal disse ao RCIA que a denúncia foi emitida na quinta-feira (20) através do promotor Gilberto Ramos de Oliveira Júnior. Luan, de 26 anos, e sua mãe foram denunciados por homicídio por motivo torpe, impossibilitando a defesa da vítima, meio cruel e feminicídio. Para o Ministério Público a mãe teve participação no crime que abalou a cidade, pois em meio ao desentendimento familiar e a morte da mulher, há uma menina com 5 anos, agora aos cuidados da avó materna.
A vítima apresentava ferimentos no pescoço, ombro e no braço, apontou o laudo pericial. Já o carro do suspeito, o celular da mãe dele, e a chave do apartamento de Carolina que estava com Luan acabaram sendo apreendidos, além de um computador que estava na residência.
Cabe à Justiça decidir se aceita ou não a denúncia para dar seguimento ao processo, diz Leonardo Ribeiro que defende a família de Carolina.