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Idosa gananciosa cai no conto do vigário e perde R$ 31 mil ao comprar “bilhete premiado”

O estelionato aconteceu em pleno centro antigo da cidade com uma idosa de 69 perdendo o dinheiro ao ser convencida a comprar parte de um bilhete supostamente premiado.

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Caso foi registrado no Plantão Policial na região central da cidade

Sensibilizada com a narrativa de um homem que se apresentou a uma mulher de 69 anos na região central de Araraquara como ganhador do primeiro prêmio da Loteria Federal, ela acabou sendo convencida a entregar ao estelionatário a quantia de R$ 31 mil. Integralmente foi aplicado o “conto do vigário” na idosa gananciosa.

Em seu depoimento à polícia, ela disse que foi abordada por homem que lhe pediu uma informação sobre um bilhete que dizia ser premiado e que pelo fato de ser analfabeto não estava conseguindo entender o conteúdo.

Como sempre, a conversa foi cortada com o aparecimento de uma outra mulher que se prontificou a auxiliar no esclarecimento do bilhete e da premiação, fazendo essa constatação com ajuda do aparelho celular. Simulando estar falando com a agência bancária, ela teria dito que o prêmio seria de R$ 12 milhões, crescendo o interesse da idosa pelo restante da conversa.

Outra vez a técnica da pilantragem foi posta em prática pois o bandido argumentou que – sua religião não permitiria receber o prêmio e que precisava vender para comprar um sítio por R$ 310 mil em cidade de Minas Gerais.

Lembrando que a Bíblia adverte contra o ganho fácil: “Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento” (Provérbios 13:11)” o criminoso alertou que – elas poderiam comprar o bilhete e dividir o prêmio.

A mulher que aparecera na conversa se dispôs a entrar com R$ 279 mil e foi convencendo a idosa a entrar com o restante com R$ 31 mil, consequentemente os R$ 12 milhões seriam proporcionais. Convencida, ela entregou o valor.

No fechamento do negócio os três programaram um encontro para o dia seguinte naquele mesmo local, mas o casal não apareceu e a idosa decidiu entregar um envelope que lhe fora entregue ao funcionário da agência bancária que constatou existir no interior apenas um papel em branco.

Desiludida a mulher foi plantão policial reclamar da sorte e no caminho alguém lhe soprou nos ouvidos: “Não devemos ser escravos do dinheiro ou de qualquer outra coisa (inclusive jogar) – (Eclesiastes 5:10; 1 Timóteo 6:10).