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Tribunal de Justiça não aceita que Prefeitura corte Abono Pecuniário dos servidores da Fungota

O TJ-SP indeferiu pedido de extensão da liminar da Prefeitura que pedia o corte do abono pecuniário também da Fungota. Quer dizer, a liminar anterior que a prefeitura conseguiu para cortar o abono pecuniário dos servidores, neste momento não atinge os funcionários da Fundação.

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Servidores da Fungota vão continuar recebendo o abono pecuniário, até que ocorra uma definição

O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara em nota disse no começo da noite desta quinta-feira (10) que mesmo não sendo parte na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo prefeito Dr. Lapena para cortar o Abono Pecuniário dos Servidores Municipais, o sindicato está atento ao andamento do processo.

Segundo a nota, na noite desta segunda-feira (07), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) indeferiu um pedido de extensão da liminar da Prefeitura que pedia o corte do abono pecuniário também da Fungota.

Ou seja, aquela primeira liminar que a Prefeitura conseguiu na Justiça para cortar o Abono Pecuniário dos Servidores não vale para a Fundação. A Prefeitura tentou estender a liminar para atingir os Servidores de lá, mas, ontem o TJ-SP negou o pedido, assegura o documento.

Diante da negativa do TJ-SP, por enquanto, os Servidores da Fungota devem receber o Abono Pecuniário normalmente. Inclusive, devem ser ressarcidos os pagamentos não realizados nos meses anteriores, nos quais a Fundação cortou o Abono, mesmo sem ordem judicial.

Ao tomar conhecimento do assunto, a diretoria do SISMAR, já na manhã desta terça-feira, protocolou ofício para a Fungota exigindo o pagamento correto atual e retroativo do Abono Pecuniário dos Servidores da Fundação.

A decisão do TJ-SP não é definitiva. A Adin continua tramitando e a decisão pode ser alterada com o julgamento definitivo da ação. “De todo modo, até lá, a Fungota terá que seguir pagando o Abono Pecuniário aos seus Servidores. E o SISMAR seguirá acompanhando de perto o andamento do processo”, completa a nota.

A Prefeitura de Araraquara ainda não se manifestou sobre essa decisão, mas certamente irá recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.