Na sexta-feira (22), os contratos futuros de açúcar encerraram de forma mista nas bolsas internacionais, com altas superiores a 1%. O movimento foi influenciado pela preocupação com a baixa qualidade da cana-de-açúcar no Brasil, fator que reduz o rendimento da safra.
Apesar de ajustes negativos ao longo da semana, em razão de um mix de produção mais direcionado ao açúcar do que ao etanol, os preços permaneceram firmes diante da expectativa de menor oferta.
A desvalorização do dólar, que atingiu o menor patamar em três semanas e meia, também favoreceu coberturas curtas em contratos futuros e contribuiu para a sustentação das cotações no mercado internacional.
BOLSAS INTERNACIONAIS
Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco fechou em alta. O contrato de outubro/25 subiu US$ 4,10, encerrando a US$ 486,70 por tonelada. O contrato de dezembro/25 subiu US$ 2,80, para US$ 478,40 por tonelada.
Os contratos de açúcar bruto fecharam mistos. Na ICE Futures, em Nova York, o contrato de outubro/25 subiu 13 pontos, cotado a 16,48 centavos de dólar por libra-peso. O contrato de outubro/26 manteve-se estável. O de março/27 recuou 1 ponto, para 17,37 centavos de dólar por libra-peso.
Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco registrou alta. O contrato de outubro/25 avançou US$ 4,10, encerrando a US$ 486,70 por tonelada. O de dezembro/25 subiu US$ 2,80, para US$ 478,40 por tonelada.
AÇUCAR CRISTAL
Segundo o Indicador Cepea/Esalq (USP), a saca de 50 quilos de açúcar cristal foi negociada a R$ 120,42, alta de 0,17%. (Letícia Giacometti)
