O evento é focado em profissionais que acompanham o desenvolvimento da cultura no campo de produção e tem a finalidade de ampliar o mercado exportador e viabilizar o comércio interestadual de espécies hospedeiras de pragas restritivas. Ministrado de acordo com a legislação federal, o curso habilita apenas os profissionais com 100% de presença e 75% de aproveitamento em provas. Após aprovação, os engenheiros agrônomos serão cadastrados no Gedave (Gestão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), um sistema informatizado da Secretaria de Agricultura que permite a emissão dos certificados para as pragas estudadas durante o treinamento, que nesta edição abordará mosca-branca, mosca-das-frutas, tripes e nematoides de café, citros e seringueira. Apenas os engenheiros cadastrados e habilitados podem exercer esta atividade.
O assistente agropecuário e engenheiro agrônomo da Defesa Agropecuária, Marlon Peres, explica que esses profissionais acabam sendo um braço da fiscalização fitossanitária estadual e federal. “Essa formação não é importante apenas para os órgãos do governo, mas também para a iniciativa privada, permitindo que um profissional credenciado faça a inspeção dentro da sua propriedade e certifique produtos do agronegócio, dando maior credibilidade à cadeia produtiva paulista”, explica.
Este é o caso de Luís Fernando Trevizam Buso, um dos participantes de edições passadas do curso. A partir do treinamento e da certificação que recebeu, o profissional começou a fazer a inspeção e certificação de frutas produzidas em uma packing house, que exporta frutas para a Holanda e Emirados Árabes.