
No momento em que a sociedade vive a pandemia do coronavírus, as compras online são uma opção fundamental para que possamos manter a compra de itens necessários. “O comércio está preparado para vender, mas não está preparado para entregar. É inadmissível que neste momento de pandemia, em que as compras online são a única alternativa para as pessoas, as empresas causem tantos transtornos”, afirma Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor, “O @proconsp, enquanto órgão de defesa do consumidor, irá multar as empresas que estão agindo em desacordo com a lei”, completa.
Os problemas relacionados a internet já vêm crescendo há alguns anos, mas no primeiro trimestre deste ano, os casos apresentaram uma alta muito expressiva, o que revela que os fornecedores não se prepararam para um pós-venda adequado.
Todo o ano de 2016 foram mais de 37 mil atendimentos; 2017, mais de 39 mil; 2018, mais de 41 mil e 2019, mais de 78 mil. Ou seja, o dado do primeiro trimestre de 2020 (35.789) já soma quase a metade de todo o ano em que houve mais registros.
Além das questões sobre demora ou não entrega do produto, problemas com cobrança e produtos com defeitos, os consumidores reclamaram também de problemas com contrato, pedido ou orçamento, serviço não fornecido, cancelamento da compra e entrega diferente do pedido.
Veja aqui o quadro com os dados de atendimentos por semestre desde o ano de 2016.
E aqui o vídeo do secretário de defesa do consumidor.