Prefeito Edinho Silva vendo a trajetória de Luís Antonio
A Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Araraquara), inaugurou na noite de domingo (24) o Memorial Luís Antonio na Casa da Cultura.
O memorial traz uma linha do tempo e mais 19 peças que contam a história de Luís Antonio. Sua inauguração marcou o encerramento da 30ª edição da Semana Luís Antonio Martinez Corrêa e tem objetivo de oferecer um espaço para conhecer um pouco mais da história do artista que marcou e fez história no teatro brasileiro.
“O Luís Antonio é um araraquarense que é símbolo de luta contra tudo o que estamos vivendo hoje em relação a homofobia, machismo e preconceitos. Sou grato a todos que trabalharam para esse memorial existir. Que a gente possa dar visibilidade a tudo o que o Luís Antonio fez”, destacou o prefeito Edinho.
Para Teresa Telarolli, secretária de Cultura, o memorial é muito importante para a conservação da memória de Luís Antonio. “O memorial é extremamente relevante porque concretiza uma carência da cidade. Que a gente tenha um acervo cada vez mais amplo. A cidade possui essa dívida com o Luís Antonio e que a gente começa a mitigar com o memorial”, explicou.
A coordenadora de Acervos e Patrimônio Histórico, Danielle Aquino, agradeceu a todos os servidores das secretarias de Cultura e Comunicação envolvidos na criação do memorial, além dos parceiros Sesc e Sesi. “Se não fossem os colaboradores, a sala não estaria em pé hoje”, lembrou.
LUÍS ANTONIO
O araraquarense Luís Antonio Martinez Corrêa Artista trabalhou como ator, diretor, cenógrafo e tradutor no teatro amador.
Em 1970, mudou-se para São Paulo, onde estreou profissionalmente como ator e assistente de direção no Teatro Oficina, sob direção de seu irmão José Celso Martinez Corrêa. Seu trabalho foi embasado em grandes nomes da literatura.
Fundador do grupo Pão e Circo, dirigiu o espetáculo “O Casamento do Pequeno Burguês”, grande referência de sua carreira.
Em 1975, Luís Antonio instalou-se no Rio de Janeiro, onde dirigiu o espetáculo “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, e também onde permaneceu até seu brutal assassinato, em dezembro de 1987.
Público prestigiando o evento e vendo os trabalhos do artista