O novo coronavírus já provocou 4.823 mortes em SP até o momento, conforme balanço desta segunda-feira (18). O número é 4,9 vezes maior que o verificado há um mês. Em 18 de abril eram 991 óbitos.
Proporção de aumento similar foi verificada entre o número de infectados. Hoje, há 63.066 casos confirmados da COVID-19, contra 13.894 um mês atrás.
O número de cidades com registros da COVID-19 mais que dobrou nesse intervalo de tempo. Em 18 de abril, havia um ou mais casos em 225 cidades e 90 com pelo menos uma vítima fatal. Hoje, são 467 e 214, respectivamente.
Nesta segunda, há 9,8 mil pacientes internados em SP, sendo 3.900 em UTI e 5.974 em enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 é de 69,8% no Estado de São Paulo e 89,3% na Grande São Paulo.
PERFIL DA MORTALIDADE
Entre as vítimas fatais, estão 2.851 homens e 1.972 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,9% das mortes. Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.161 do total), seguida por 60-69 anos (1.110) e 80-89 (926).
Também faleceram 321 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (685 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (357), 30 a 39 (201), 20 a 29 (42) e 10 a 19 (14), e seis com menos de dez anos.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,6% dos óbitos), diabetes mellitus (43,6%), doença neurológica (11,4%), doença renal (10,8%) e pneumopatia (9,8%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.
Esses fatores de risco foram identificados em risco: 3.894 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,7%) do total.