Mulher que produz vinho artesanalmente vem fortalecendo laços de amizade entre amigos e parentes que não perdem um encontro da festa do queijo e do vinho, cuja qualidade além de apreciada, é elogiada pelos experts.
Elidia, realizando o envasamento
Já está sendo preparada mais uma edição da festa do queijo e do vinho que acontece anualmente e reúne toda a família de Elidia Pignatti Frare, em sua casa na Vila Xavier. Tudo é especialmente cuidado, principalmente as taças que são caprichosamente cunhadas com o nome da vinícola caseira: Santa Emilia.
Para Elidia, esse evento é o resgate de um passado encantador, pois ela que fabrica o vinho artesanalmente e para consumo familiar, lembra que a vinícola de seu pai se chamava Santa Emilia talvez em homenagem a sua avó que se chamava Emilia.
Anualmente a família promove este encontro
Quando foi batizar o vinho que produzia, não tinha essa lembrança de que a vinícola do pai se chamava Santa Emilia e assim deu ao vinho esse nome que até hoje traz a ela doces e ‘embriagadas’ recordações.
Elidia e o esposo Hermano Frare são os anfitriões e recebem com alegria os amigos, parentes e filhos, netos e bisnetos que vêm de toda parte como Bahia, São Paulo, Santos, São João da Boa Vista, Rio Claro e até da Alemanha.
O casal sempre procurou criar os filhos nos laços da união. Embora muita gente possa torcer o nariz quando se diz que uma bebida possa promover esses laços. Elidia lembra que para ela, o vinho sempre foi algo sagrado, que traz uma lembrança da infância e dos familiares. As pessoas que participam da festa se sentem privilegiadas, não só por provarem o delicioso vinho produzido pela própria Elidia, mas o efeito e a sensação que ele provoca, que é como brindarem a amizade, os laços de família, enfim se embriagarem da alegria de estarem juntos.
E como diz a Valsinha do Chico: “Ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou; e foi tanta felicidade, que toda cidade se iluminou”…
Texto: Célia Pires
Fotos: João Carlos
