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Edinho volta a falar nas redes sociais que ‘não deve e que não fez nada errado’

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Prefeito de Araraquara é acusado pela Justiça de integrar o chamado “Quadrilhão do PT”

Edinho Rede SocialEdinho, neste sábado se defendendo nas redes sociais

O prefeito Edinho Silva voltou a usar as redes sociais neste sábado (24), para fazer uma abordagem sobre denúncias apresentadas contra o PT, na sexta-feira; logo após as informações dadas pelo Jornal Nacional o fato ganhou corpo junto à imprensa nacional e o nome de Edinho Silva foi focado por ter sido o coordenador da campanha de Dilma Roussef, em 2014. A veiculação ocorreu justamente no momento em que ele participava da apresentação do maestro João Carlos Martins, em nossa cidade.

Com improviso roteirizado em um papel, o prefeito falou da sua passagem como coordenador da campanha de Dilma e destacou que “todos que acompanharam minha atuação como coordenador financeiro da campanha sabem que eu não devo, que não fiz nada de errado”.

Ele lembrou que as contas da campanha de Dilma foram aprovadas em duas oportunidades, a primeira delas logo que a eleição foi encerrada e uma segunda vez para atender ao questionamento do PSDB que entrou com uma ação na Justiça Eleitoral. Perguntando por que só as contas da campanha de Dilma são consideradas ilegais, o coordenador financeiro da campanha do PT assegurou que o dinheiro saia da empresa e ia direto para a conta da campanha.

De forma incisiva comentou que todas as vezes em que houver acusação a seu respeito estará nas redes sociais para se defender pois não deve e nem vai se esconder e que enfrentará a todos com a consciência tranquila.

A título de esclarecimento sobre a razão de estar novamente se expondo é importante lembrar que o prefeito de Araraquara voltou a ser citado na sexta-feira, depois que a Justiça Federal considerou réus os ex-presidentes Lula e Dilma, além dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci que atuaram nos governos do PT. A Justiça classificou os quatro, além de outros petistas, mencionando também Edinho, como integrantes do chamado “Quadrilhão do PT”. Em sua manifestação na sentença o juiz  Vallisney de Souza Oliveira menciona trecho da denúncia do Ministério Público, que afirma que os réus integrariam uma organização criminosa e que teriam cometidos diversos crimes, como corrupção e lavagem de dinheiro relacionados com órgãos do governo e empresas investigadas na Lava Jato.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a cúpula do PT recebeu R$ 1,48 bilhão de propina, dinheiro que foi desviado dos cofres públicos.

Com sua atuação sendo julgada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região por ter foro privilegiado, Edinho diz que confia na Justiça e que espera a passagem de todo este ambiente político para viver um outro momento.