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Carro bate na traseira da moto na Washington Luís e mata casal

Com a violência do impacto homem e mulher perdem a vida na rodovia. Motorista do carro foi levado para o exame de sangue num dos hospitais da cidade pois se negou a fazer teste do bafômetro.

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Acidente aconteceu nas proximidades do Bambina

Um casal que seguia com uma moto pela Rodovia Washington Luís, por volta das 23h deste sábado (19), foi colhido por um carro dirigido supostamente por um homem alcoolizado que dirigia seu veículo pela mesma mão de direção. O acidente aconteceu praticamente em frente ao Posto e Restaurante Bambina.

A moto em que estava o casal foi colhida em sua parte traseira e o impacto foi tão violento que ela (moto) ficou presa no motor do carro; os corpos foram atirados um do outro em pelo menos 50m e o veículo (carro) só foi parar cerca de 250m mais adiante. A Polícia Rodoviária foi imediatamente comunicada.

De acordo com informações colhidas pelo RCIA ARARAQUARA, por não aceitar fazer o teste do bafômetro no local o motorista do carro foi detido pela Polícia Civil e conduzido a um dos hospitais da cidade para o exame de sangue. Oficialmente o laudo ainda não foi anunciado pelas autoridades.

Também de forma preliminar foi divulgado que o motociclista tinha cerca de 55 anos; a mulher, tendo em vista os ferimentos causados não teve sua idade anunciada naquele momento, o que deverá ocorrer na manhã deste domingo.

ATUALIZAÇÃO

Horas depois a Polícia Rodoviária pode anunciar os nomes das vítimas: Ana Maria Taba, 60 anos e Ambrosio Donisete Meira, 54. O motorista do carro é um empresário, 30 anos, residente em São Carlos, que alegou ter vindo até Araraquara para uma festa de aniversário.

Após a bartida o empresário teria dito que – não acreditava estar vendo o que tinha acontecido ao arrastar a moto modelo Honda NXR 160 que ficou presa na frente do carro, um Volkswagen UP Track. “Vi apenas um vulto na minha frente. Nem vi o acidente”, disse. Sua carta de habitalização estava vencida desde 2019, bem como a licença do carro.

Já na delegacia de plantão o motorista chorava muito e repetia: “Não acredito no que aconteceu”. Ele não quis prestar depoimento e pagou R$ 4 mil para ficar livre da cadeia.