Unidade paranaense do grupo Renuka também foi a leilão, mas teria recebido proposta fora do prazo
Fracassado o leição da usina nesta terça-feira
A situação das usinas do grupo Renuka que tiveram leilão fracassado nesta terça (18) pode caminhar para um pedido de decretação de falência da unidade Revati, de Brejo Alegre (SP), e para a acomodação de interesse regional da Vale do Ivaí, de São Pedro do Ivaí (PR), que teria recebido uma proposta compradora fora do prazo.
No caso de São Paulo, há entendimento de que na próxima assembleia dos credores paulistas, dias 17 (1ª convocação) ou 28 (2ª) de janeiro possa se decidir pela falência, mesmo que o grupo indiano solicite um novo prazo.
“Dependendo de alguns cenários, a falência pode ser até melhor porque além de os ativos irem a leilão de qualquer jeito, o comprador não leva o passivo da empresa”, explica o advogado André Moreno, que representa 120 credores do grupo Sheree Renuka Sugars. É fixado um valor, sem a “história da empresa”.
Ou seja, se não apareceram compradores interessados em darem lances no certame de ontem – que não era por preço mínimo – pode aparecer interessados quando a empresa for colocada a venda com falência decretada, sem encrenca para ser resolvida e certamente valendo menos. E os credores entram na fila.
A fábrica de Brejo Alegre já não moeu cana este ano. Não vai moer em 2019. Não tem mais fornecedores e os ativos fixos vão se depreciando.