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Açúcar e soja impulsionam Porto de Santos a recorde histórico em 2024

Maior complexo portuário da América do Sul movimenta 179,8 milhões de toneladas, com destaque para as commodities do agronegócio

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Os granéis líquidos alcançaram 19,6 milhões de toneladas

O Porto de Santos alcançou um marco inédito em 2024, movimentando 179,8 milhões de toneladas no acumulado do ano, um crescimento de 3,8% em relação a 2023. O resultado consolida o melhor desempenho anual da história do complexo portuário.

As exportações somaram 131,3 milhões de toneladas (+1,0%), enquanto as importações atingiram 48,5 milhões de toneladas (+12,1%). No segmento de granéis sólidos, que totalizou 90,7 milhões de toneladas, o açúcar liderou com 27,0 milhões de toneladas (+17,8%), seguido pela soja em grãos, com 27,8 milhões de toneladas, e o milho, que registrou 15,9 milhões de toneladas.

Outros produtos do agronegócio também se destacaram, como farelo de soja (+2,5%), café em grãos (+41,2%) e carnes (+31,5%).

Os granéis líquidos alcançaram 19,6 milhões de toneladas (+1,2%), estabelecendo um novo recorde para o segmento. A carga geral solta movimentou 9,6 milhões de toneladas (+9,3%), com a celulose liderando, ao atingir 8,1 milhões de toneladas (+11,3%).

A movimentação de contêineres ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 5 milhões de TEU, totalizando 5,4 milhões de TEU em 2024, um aumento expressivo de 14,7%.

Anderson Pomini, presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), celebrou o desempenho: “Este recorde histórico reforça a importância estratégica do Porto de Santos para o Brasil. O crescimento em segmentos como contêineres, agronegócio e combustíveis reflete a eficiência operacional e os investimentos em infraestrutura. Estamos motivados para buscar novos avanços em 2025.”

RELEVÂNCIA COMERCIAL

O fluxo de navios também cresceu, com 5.557 embarcações (+1,9%) movimentando US$ 174,43 bilhões em comércio exterior. O Porto de Santos ampliou sua participação na balança comercial brasileira para 29,0% em 2024.

A China permaneceu como o principal parceiro comercial, representando 27% das transações, enquanto o Estado de São Paulo liderou entre os estados exportadores, com 53,7% das operações internacionais.